domingo, 12 de janeiro de 2014

Vida na Terra veio de Marte, defendem cientistas

A renomada Conferência Internacional Goldschmidt para Geoquímicos, cuja edição deste ano se encerra hoje em Florença, Itália, chamou atenção da mídia pelo inusitado. Entre as diferentes apresentações, o destaque ficou com Steve Benner, do Instituto Westheimer de Ciência e a Tecnologia, nos EUA. Ele está defendendo que a vida no planeta Terra veio de Marte, pois com a comprovação que lá existiu água, o planeta vermelho teria todas as condições para que existisse vida. Mais especificamente as “sementes da vida” teriam chegado ao nosso planeta através de meteoritos gerados por fortes impactos ou erupções vulcânicas na superfície do planeta vizinho. Outros especialistas na área concordam com ele. “As evidências parecem ser cada vez mais fortes de que na realidade somos todos marcianos. Que a vida começou em Marte e veio para a Terra numa rocha. É uma sorte termos acabado aqui, uma vez que a Terra é, sem dúvida, o melhor dos dois planetas para manter a vida. Se os nossos hipotéticos antecessores marcianos tivessem ficado em Marte, poderia não haver história para contar”, explica Benner. O motivo dessa teoria seria uma forma mineral oxidada do elemento químico molibdênio, que ajudou a evitar que as moléculas de carbono – a base da vida – se degradassem. Ele funcionaria como catalisador que potencializou a evolução de moléculas orgânicas das primeiras formas de vida. Por isso, seria crucial para o início da vida terrena. “Esta forma de molibdênio não existia na Terra quando a vida começou por aqui, três bilhões de anos atrás, a superfície da Terra tinha muito pouco oxigênio, mas Marte tinha muito mais”, concluiu o cientista. A “comprovação” de sua teoria veio de análises recentes de um meteorito marciano que continha molibdênio, assim como baro, elemento químico que também impulsionou a criação da vida. Entre as outras teorias existentes sobre a origem alienígena da vida na Terra implicam que a água foi inicialmente trazida por cometas. Também conhecidos como “bolas de neve sujas”, eles conteriam gelo e poeira da época do início do Sistema Solar. Ainda debate-se a panspermia, teoria que sugere que bactérias vieram de carona em rochas espaciais e caíram nos mares quentes da Terra, onde se desenvolveram e evoluíram. Com informações de Euro News e Ciência Online.

Cientistas acham evidências genealógicas para “Adão” e “Eva”

Embora os cientistas em geral não acreditem nas narrativas bíblicas, está mais claro que todos os seres humanos carregam em seu genoma parte do DNA de um homem e uma mulher, que de acordo com eles, viveram há dezenas de milhares de anos. Segundo um novo estudo da Universidade Stanford, EUA, esses antecedentes comuns vieram da África e são chamados de “Eva mitocondrial” e “Adão cromossomial-Y”. Porém, diferentemente do casal bíblico, eles provavelmente não se conheceram. Seriam os últimos ancestrais a partir dos quais se pode traçar uma linha direta de descendência paterna ou materna até os dias de hoje. A descoberta foi publicada na mais nova edição da revista Science, e contraria estimativas anteriores, diminuído a “idade” desses primeiros humanos. O estudo foi feito avaliando o material genético que os pais passam a seus filhos e filhas. Durante a concepção, parte do DNA é transmitida exclusivamente pelo pai: o cromossomo Y, que caracteriza o sexo masculino, além do DNA mitocondrial, que explica porque a Eva do estudo recebeu esse “sobrenome" Carlos Bustamante, professor de genética na Universidade de Stanford, que participou dos estudos explica: “As pesquisa anteriores indicavam que o ancestral comum masculino teria vivido muito mais recentemente que o feminino. Nossa pesquisa mostra, no entanto, que essa discrepância não existe”. Para líder da pesquisa, David Poznik, as populações humanas saíram da África para habitar a Ásia e a Europa. Portanto, o que eles fizeram foi uma “árvore genealógica da genética”. O passo seguinte foi estimar a época em que o ancestral comum paterno viveu. Usando uma fórmula que calcula a mutação do cromossomo Y e estimaram que o ancestral comum viveu: entre 120.000 e 156.000 anos atrás. Já a data para a origem da mulher seria entre 99.000 e 148.000 anos atrás. Embora a conclusão deles não se aproxima da cronologia sugerida pela Bíblia, é um marco porque diminui as estimativas antigas sobre quanto tempo os seres humanos estão na terra, que apontavam para quase o dobro dos dados apresentados agora. Além disso, mais uma vez confirma-se que houve um antecedente comum, de onde todas as linhagens humanas derivam, independentemente da cor da pele. Com informações News Cientist e Veja.

Cientista renomado afirma que existe vida após a morte

Há vida após a morte e a morte é só uma ilusão criada pela nossa consciência. Essas afirmações não vieram de um líder religioso, mas sim de um cientista renomado, que se baseia na física quântica. Enquanto muitos colocam ciência e fé como elementos antagonistas quando se trata de falar sobre temas como a existência da alma ou da vida após a morte, Robert Lanza, um cientista renomado quer mudar esse quadro. Para Lanza, autor do livro “Biocentrismo: Como a vida e a consciência são as chaves para entender a verdadeira natureza do Universo”, a vida é apenas uma atividade do carbono e uma mistura de moléculas que dura por tempo determinado. O professor da Faculdade de Medicina da Universidade Wake Forest, Carolina do Norte concorda que, quando nosso corpo morre, logo se decompõe. Mas essa ideia de “morte” existe apenas porque há milhares de anos ensina-se que morremos. Afinal, nossa consciência associa a vida à existência do corpo Segundo o biocentrismo defendido por Lanza, a morte não dever ser vista como algo definitivo, o fim de tudo. Quando o ser humano entender que o espaço e o tempo são convenções, não existem realmente, poderemos ver o mundo como ele é, sem limites espaciais ou lineares. Para ele e outros físicos teóricos, nossa “mistura de moléculas e atividade do carbono” volta para o Universo, onde continua existindo, mas como parte dele.

“Mão de Deus” é fotografada por telescópio da Nasa

Anos atrás, uma foto de um telescópio da NASA ficou famosa por ter ganho o apelido de “olho de Deus”. Esta semana, outra imagem capturada pelo Telescópio Nuclear Espectroscópico (NuSTAR), da NASA recebeu um apelido divino. Trata-se da “mão de Deus”, que na verdade é o resultados de uma supernova, ou seja, a explosão de uma estrela com mais de 10 massas solares. Quando isso ocorre, surge um corpo celeste chamado de pulsar. A imagem oficialmente chamada pela NASA de PSR B1509-58 aparenta ter o formato de uma mão, daí o apelido. Esse pulsar gira em torno de seu próprio eixo sete vezes por segundo, empurrando como um vento partículas e radiação resultantes do colapso da estrela. Ela está a 17 mil anos-luz de distância da Terra. Não é a primeira vez que foi observada. Em 2010, o telescópio Chandra havia encontrado a “mão de Deus”, mas usando raios X de baixa energia, o que dá os tons verde e vermelho da imagem. O NuSTAR acrescenta agora o raio X de alta energia, que sãos os tons de azul. O cientista Hongjun An, da Universidade McGill, do Canadá, emitiu um comunicado afirmando: “Nós não sabemos se essa forma de mão é uma ilusão de ótica. Com o NuSTAR, a mão se parece mais com um punho, algo que está nos dando mais pistas”. A NASA afirma que nesse caso, um dos grandes mistérios do objeto é a interação específica das partículas e radiação emitidas pelo pulsar que criaram a aparência da uma mão. Os cientistas não sabem dizer se o material de fato assumiu a forma de uma mão ou foi sua interação com as emissões do pulsar que gerou essa imagem. A publicação da imagem da NASA gerou em muitos fóruns cristãos e também nas redes sociais, uma série de mensagens de pessoas que afirmavam que esse tipo de imagem pode ser um sinal divino. Entre os versículos mais citados por eles estão Salmo 19:1: “Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos” e Romanos 1:20: “Pois os seus atributos invisíveis, o seu eterno poder e divindade, são claramente vistos desde a criação do mundo, sendo percebidos mediante as coisas criadas, de modo que eles são inescusáveis”. Com informações Huffington Post.