quinta-feira, 31 de julho de 2014

Descoberta inscrição em árabe que pode ser a mais antiga já encontrada

Sítio arqueológico em al-Hijr, na Arábia saudita. A descoberta é particularmente interessante porque as inscrições estão datadas. O período indicado corresponde aos anos 469-470 da era cristã. Foto: AFP/Fayez Nureldine Uma inscrição em árabe do século V d.C., que pode ser considerada a mais antiga já encontrada em alfabeto árabe, foi descoberta por uma missão arqueológica franco-saudita no sudoeste da Arábia Saudita, anunciou a Chancelaria francesa, que a qualificou de "grande descoberta científica".

"Cem quilômetros ao norte de Najran, na Arábia Saudita, perto do Iêmen", o francês Frédéric Imbert, especialista em escrita árabe e professor da Universidade de Aix-Marseille, "descobriu na região dos poços de Hima o que pode ser considerada como a mais antiga inscrição em alfabeto árabe" - indicou em coletiva de imprensa o porta-voz adjunto do Ministério francês das Relações Exteriores, Vincent Floréani.

Segundo o Ministério, que financia a missão, o texto está escrito em uma grafia intermediária entre o nabateu e o árabe, considerada a primeira fase da escrita árabe.

A descoberta é particularmente interessante porque as inscrições estão datadas. "O período indicado corresponde aos anos 469-470 da era cristã", acrescentou Floréani. "Trata-se da mais antiga forma de escrita árabe conhecida até agora, o elo perdido entre as escritas nabateia e árabe", explicou.

Essa "grande descoberta científica" da missão arqueológica franco-saudita de Najran é um exemplo da cooperação entre os dois países, reforçou.

Fonte : http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2014/07/31/internas_cienciaesaude,519622/descoberta-inscricao-em-arabe-que-pode-ser-a-mais-antiga-ja-encontrada.shtml

Estudante cria folha sintética capaz de produzir oxigênio

Estudante cria folha sintética capaz de produzir oxigênio, a Silk LeafSão Paulo - Uma folha biológica sintética capaz de criar oxigênio. Essa é a criação do estudante Julian Melchiorri, do Royal College of Art, no Reino Unido.


A invenção pode ser útil em viagens espaciais e ainda ajudar a melhorar a qualidade do ar na Terra.
Melchiorri desenvolveu o projeto em conjunto com a Universidade Tufts, nos Estados Unidos.
A folha, chamada de Silk Leaf, é feita com proteínas de seda, que são resistentes a viagens espaciais.
Os cloroplastos, que permitem a fotossíntese nas plantas, também fazem parte do material.
Como as folhas de uma planta natural, a Silk Leaf precisa de luz e água para liberar oxigênio.
Segundo Melchiorri, o material absorve água e CO2, e produz energia assim como as plantas naturais.
Como a luta por oxigênio no espaço é um dos principais empecilhos para a exploração espacial, a criação é uma ótima notícia.
Além de atender as demandas de respiração dos astronautas, a Silk Leaf pode ajudar os primeiros colonos de Marte.
O material também poderia ser usado em fachadas de edifícios e sistemas de ventilação no interior para gerar oxigênio.
Seria possível absorver o ar de fora da construção, que, ao passar por filtros biológicos, levaria o oxigênio para dentro dos prédios.

Fonte : Exame