segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Google compra empresa que fabrica robôs inspirados em animais

O Google comprou uma nova empresa, que dá mais força à ideia de que a empresa vai investir cada vez mais em robótica. A aquisição da vez é a Boston Dynamics, empresa especializada na produção de robôs inspirados em animais. A informação foi confirmada pela empresa ao New York Times, que também já havia divulgado o fato de que Andy Rubin, criador do Android, estava de volta ao Google para liderar um projeto ligado a robótica. Ainda não se sabe exatamente para qual direção este esforço vai, mas é provável que esteja ligado a linhas de montagem. Detalhes sobre a aquisição não foram revelados, mas a empresa confirma que contratos que a Boston Dynamics já tinha anteriormente serão honrados, incluindo um de US$ 10,8 milhões com a DARPA (Agência de Projetos de Pesquisas Avançadas para Defesa dos EUA). Contudo, o Google diz que não pretende ser um fornecedor militar. A Boston Dynamics nasceu a partir do MIT em 1992 e logo começou a participar do projetos militares. Entre seus projetos conhecidos estão a Cheetah, que simula um animal e consegue correr em altadas velocidades, e o modelo mais versátil, chamado de WildCat. A empresa também critou o Atlas, um robô humanoide criado para trabalhos externos.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

notícias que marcaram a ciência em 2013

Voyager 1 deixa o Sistema Solar Após meses de especulações, a Nasa confirmou em setembro que a sonda Voyager 1 deixou o sistema solar e entrou no espaço interestelar após 36 anos de viagem. A sonda se encontra a 19 bilhões de quilômetros do Sol, local mais distante da Terra que um objeto feito pelo homem conseguiu alcançar. Agora, começa a exploração da nossa galáxia além da influência solar. Dados da sonda indicavam que o equipamento viajava há um ano em uma área de gás ionizado, uma zona de transição fora da heliosfera, onde alguns efeitos do Sol ainda são captados. "Acreditamos que esse é um salto histórico da humanidade no espaço interestelar", afirma Ed Stone, cientista do projeto Voyager. Reversão da Síndrome de Down Cientistas americanos anunciaram em setembro a descoberta de uma forma de reverter a síndrome de Down em ratos de laboratório recém-nascidos, injetando um composto experimental que faz com que o cérebro cresça normalmente. A Síndrome de Down – até agora sem cura – é provocada pela presença de um cromossomo excedente. Ele produz cópias extras de mais de 300 genes o que causa problemas intelectuais, traços faciais característicos e, às vezes, outros problemas de saúde. O composto feito por uma equipe da Universidade Johns Hopkins foi concebido para estimular o crescimento normal do cérebro e do corpo através do gene denominado SHH. O gene dá instruções para produzir uma proteína denominada Sonic Hedgehog, que é essencial para o desenvolvimento. O estudo publicado na Science Translational Medicine não oferece vínculo direto a um tratamento em humanos. Mas os cientistas têm esperança de que ele possa oferecer um caminho para futuras descobertas. A passagem do cometa Ison Entusiastas e astrônomos passaram 2013 de olho no Ison, apelidado de "cometa do século". Descoberto em setembro de 2012 por dois astrônomos russos, o cometa ganhou o apelido após algumas previsões indicarem que ele poderia aparecer tão grande e brilhante ao lado do Sol como a Lua Cheia quando visto da Terra. Antes de se aproximar do Sol, Ison passou muito perto da Terra. Em 28 de novembro, atingiu o periélio, o ponto de sua trajetória mais próximo do Sol. A distância foi de apenas 1,2 milhão de quilômetros e o cometa passou por uma temperatura de quase 3 mil graus centígrados. Cometas são corpos rochosos de pó e gelo. Alguns deles, como Ison, surgem do exterior do Sistema Solar, a partir de uma zona chamada de Nuvem de Oort. Ison tinha um diâmetro de cinco quilômetros, sendo composto principalmente de gelo, gases congelados e poeira. Segundo cientistas da Nasa, o cometa de 4,5 bilhões de anos não sobreviveu à passagem pelo Sol. O que restou do “cometa do século” foi apenas uma nuvem de detritos, mas sem núcleo. Os Beagles do Instituto Royal O Brasil iniciou uma ampla discussão sobre o uso de animais testes em outubro, quando ativistas invadiram o Instituto Royal, em São Roque (interior de São Paulo), e resgataram cerca de 170 cães da raça Beagle. Os manifestantes acusavam o instituto de maltratar os animais durante os experimentos. Menos de um mês após a invasão, o Instituto anunciou o fim de suas atividades no laboratório de São Roque. Mas, em nota oficial, afirmou que a invasão foi resultado das "inverdades disseminadas de forma irresponsável - e por vezes oportunista - associadas à falta de informação pré-existente". Apesar de parar de funcionar, a discussão não terminou. Os deputados da Assembleia Legislativa de São Paulo aprovaram neste mês um projeto de lei que proíbe a utilização de animais em testes para a indústria cosmética. O projeto segue agora para sanção do governador Geraldo Alckmin. Brasil no Cern Após um longo processo de três anos, o Conselho Executivo do Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern, na sigla em francês), aprovou o tratado de adesão do Brasil ao maior laboratório de física do mundo. A iniciativa custará cerca de 10 milhões de dólares por ano ao país, mas permitirá que o Brasil faça licitações milionárias e formação de centenas de cientistas. Com o acordo, empresas nacionais poderão participar de processos de licitação de peças e serviços que prometem movimentar milhões de dólares. O Brasil demorou muito para entregar a documentação exigida pelo Cern, o que envolvia um inventário da ciência no país e toda a capacidade de pesquisa existente. Agora, o Conselho do Cern considerou que a documentação “atende aos critérios” para a adesão como membro associado. A adesão foi aprovada como parte de um projeto de expansão do Cern para abrir suas portas aos países emergentes. Resta, agora, a finalização e assinatura do acordo, que deve acontecer em 2014. Nobel de Física para Peter Higgs O britânico Peter Higgs e o belga François Englert ganharam em outubro o prêmio Nobel de física de 2013 por preverem a existência do bóson de Higgs, a partícula-chave que explica por que a matéria elementar tem massa. Os dois cientistas eram favoritos para dividir o prêmio de 8 milhões de coroas suecas (1,3 milhão de dólares) desde que o trabalho teórico deles foi finalmente confirmado. Experimentos realizados no acelerador de partículas LHC, o Grande Colisor de Hádrons do Cern (Centro Europeu de Pesquisas Nucleares) provaram a existência da partícula. A Real Academia de Ciências explicou que em 1964 uma equipe de físicos postulou teoricamente a existência do bóson de Higgs. A instituição argumentou que ambos merecem o prêmio pelo "descobrimento teórico de um mecanismo que contribui para nosso entendimento da origem das partículas subatômica com massa". O fracasso do satélite brasileiro Três anos após a data prevista inicialmente pelo Inpe para colocar o satélite brasileiro CBERS-3 para funcionar, o Ministério da Ciência e Tecnologia confirmou que o lançamento fracassou. Segundo o Inpe, o posicionamento errado do veículo o lançou numa órbita não prevista. Feito em parceria entre Brasil e China, o satélite deveria melhorar a observação do desmatamento na Amazônia. Por meio do CBERS, um projeto de cooperação especial com duas décadas de história, Brasil e China desenvolveram e já lançaram três satélites (CBERS-1, CBERS-2 e CBERS-2B). O objetivo do satélite que deveria entrar em órbita era substituir o CBERS-2, que parou de funcionar. Membros de uma milicia local, na província chinesa de Jiangxi, acharam os destroços do que se acredita ser o foguete. Os pedaços da fuselagem do Longa Marcha 4B foram achados próximos à vila de Sanxi. Cura funcional de bebê com HIV Médicos americanos anunciaram em março o primeiro caso de cura funcional de uma criança de dois anos contaminada com o vírus HIV. A mãe soropositiva transmitiu a doença para a criança. De acordo com os especialistas, trata-se de eliminação viral. A criança ficou em tratamento por um ano e meio. Foi medicada com antirretrovirais e não apresenta mais sinais do vírus no organismo. Para os pesquisadores, o tratamento precoce explica a cura funcional, bloqueando a formação de “estoques virais escondidos”. O caso foi apresentado durante a 20ª Conferência Anual sobre Retrovírus e Infecções Oportunistas (Croi), em Atlanta, na Geórgia.

Mars One iniciará colonização de Marte em 2018

Mars One anuncia acordo com empresas. Primeiro grupo chegará ao Planeta Vermelho em 2025. Nesta quarta-feira (11), a fundação privada Mars One revelou a assinatura de acordos com as empresas Lockheed Martin e Surrey Satellite Technology. A intenção é enviar robôs a Marte em 2018 para dar início à preparação do local para a chegada de humanos em 2025. Vale lembrar que a viagem ao Planeta Vermelho é só de ida, sem direito a retorno. O diretor executivo da Mars One informou através de comunicado que a organização está bastante entusiasmada com os acordos firmados. "Será a primeira nave especial privada que irá para Marte, e sua chegada e operação bem-sucedidas serão conquistas históricas", afirmou. Conforme o acordo, a Lockheed Martin ficará responsável por construir a sonda marciana não tripulada por 250 000 dólares. "Trata-se de um projeto ambicioso, e já trabalhávamos no estudo do conceito da missão desde o teste do Phoenix", explicou em comunicado o engenheiro-chefe especial da empresa, Ed Sedivy. Já a Surrey Satéllite irá desenvolver o satélite que ficará em órbita sobre a sonda, que enviará dados e imagens para a Terra. A colonização de Marte O projeto de colonizar Marte foi anunciado pela Mars One no início do ano. Em 2027 estava prevista a viagem da primeira equipe formada por quatro pessoas. Porém, nesta terça, a companhia afirmou que o primeiro grupo deve pousar no planeta ainda em 2025. A cada dois anos uma nova equipe deverá ser enviada, e juntas formarão uma espécie de “reality show” exibindo a vida fora da Terra. Leia mais no Oficina da Net: http://www.oficinadanet.com.br/post/12114-marte-iniciara-colonizacao-em-2018-anuncia-mars-one#ixzz2nQ8LvzhB

domingo, 3 de novembro de 2013

ATIVIDADE FÍSICA: BOM PRO CORPO E PRA CABEÇA

Um estudo feito com 75 mil usuários do Facebook e publicado na revista científica PLOS ONE demonstrou que o comportamento das pessoas na rede social segue um padrão bem clichê. Guris falam palavrões, gurias falam de compras. Adolescentes, em geral, costumam reclamar da escola. Mas o mais legal da pesquisa, liderada pelo doutor H. Andrew Schwartz, da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, é que a análise das postagens, junto com as respostas de um questionário feito com esses voluntários, acabou revelando coisas que vão além do simples comportamento online. Os dados mostram que pessoas mais estáveis emocionalmente costumam publicar posts se referindo a atividades físicas como snowboarding e basquete. E, do outro lado, entre os que faziam parte do grupo considerado instável, apareciam expressões ligadas a doenças e depressão. Isso não significa que praticar esportes te deixa menos neurótico. Pode ser que pessoas nessa condição simplesmente evitem fazer exercícios – e falar sobre isso. Mas, de qualquer maneira, os resultados sugerem que, sim, existe uma relação entre esses coeficientes que pode ser explorada pela ciência em estudos futuros. E as redes sociais, pelo jeito, podem ajudar bastante nisso. CABEÇA NO ESPORTE A relação física e mental é tão íntima que existe uma área dedicada a isso, a Psicologia do Esporte. Apesar de ser mais reconhecida pela área esportiva, segundo a Associação Americana de Psicologia (APA) o interesse dos psicólogos do esporte está voltado para duas áreas: * ajudar atletas a fazerem uso dos princípios psicológicos para alcançar um nível ótimo de saúde mental e otimizar sua performance. * esclarecer como a participação em atividades físicas e desportivas altera o desenvolvimento psicológico, o bem-estar e a saúde de atletas e não atletas. – Atualmente, é reconhecida a importância e o diferencial que pode fazer o emocional do atleta em sua performance. Muitos já se utilizam de profissionais especializados para fazerem sua preparação mental – explica a psicóloga Márcia Pilla do Valle, especialista em Psicologia do Esporte. O gaúcho Samuel de Bona, 23 anos, é especialista em natação em mar aberto, e tem ao seu lado diversos profissionais ligados à alimentação e ao preparo físico. Atleta do Grêmio Náutico União, ele também destaca o acompanhamento psicológico em seus resultados esportivos. – Foi com esse trabalho que eu consegui acreditar mais no meu potencial e que eu poderia conquistar coisas maiores. Me ajuda a perceber que um treino ruim não significa uma sequência ruim, e me ensina a dar a volta por cima – diz Samuel, Campeão Brasileiro de Maratonas do ano passado e 5º colocado no ranking da Copa do Mundo de Maratonas Aquáticas. ESPORTE NA CABEÇA E isso tudo não é exclusividade de atletas profissionais. Quem pratica esportes de maneira amadora, algumas vezes por semana, também pode se manter ainda mais saudável com um acompanhamento psicológico. – Isso porque, além das técnicas específicas da Psicologia do Esporte, sempre que o sujeito se encontra mais equilibrado em sua vida, terá um reflexo positivo em sua atuação esportiva e na vida – diz Márcia. Segundo o professor de Educação Física Felipe Barreto Schuch, mestre e doutorando da área de Psiquiatria pela UFRGS, existem vários estudos demonstrando a ligação entre sintomas depressivos e ansiosos com a prática de exercício físico. Ou seja, pessoas que se exercitam regularmente apresentam menores níveis de depressão, ansiedade e estresse. – Atualmente, o exercício e o esporte são terapias complementares no tratamento desses transtornos, podendo reduzir os sintomas e melhorar a qualidade de vida – explica Schuch. No fim, não importa se o objetivo é ganhar um campeonato ou, simplesmente, se sentir melhor. Aliar o exercício físico à saúde mental não tem contraindicações

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Por favor entre na nova Rede Social Brasileira
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terça-feira, 22 de outubro de 2013

Asteroide devastador pode se chocar com a Terra em 2032

São Paulo -- Quem gosta de divulgar previsões apocalípticas tem um novo fato para citar. Astrônomos ucranianos alertam que um asteroide com 410 metros de diâmetro pode atingir a Terra em 2032. Chamado 2013-TV135, o asteroide foi descoberto dez dias atrás pela equipe do Observatório de Astrofísica da Criméia, na Ucrânia. Ele já passou perto da Terra há um mês e prosseguiu em direção a Júpiter em sua longa trajetória pelo sistema solar. Voltará a se aproximar da Terra daqui a 19 anos. Um artigo publicado ontem no site da NASA informa que a probabilidade de ele se chocar com o planeta é de apenas 1 em 63 mil. Há incerteza sobre isso porque os astrônomos determinaram a trajetória do asteroide com base em apenas uma semana de observações. “É uma descoberta nova. Com mais observações, espero que possamos reduzir ou até eliminar a probabilidade de impacto num futuro visível”, diz Don Yeomans, gerente do programa de monitoramento de objetos próximos à Terra da NASA. Yeomans inverte o cálculo da probabilidade para mostrar que quase não há razão para preocupação: “Dizendo de outra forma, a probabilidade de não haver choque em 2032 é de 99,998%”. Caso um choque aconteça, ele será devastador. A energia liberada no impacto seria equivalente a 2.500 milhões de toneladas de TNT. É mais de 50 vezes a energia da mais potente bomba nuclear já detonada, informa a agência de notícias russa RIA Novosti.

Cientistas fazem cabelo crescer em células cultivadas

Após anos de insucessos, cientistas conseguiram fazer o cabelo voltar a crescer cultivando em laboratório células humanas da derme papilar, trazendo novas esperanças para o tratamento da calvície, segundo um estudo publicado esta segunda-feira (21). Durante cerca de quarenta anos, os cientistas tentaram sem sucesso clonar folículos pilosos, a "fábrica" dos cabelos, utilizando células da derme papilar (camada mais suberficial). Até o presente, os tratamentos só conseguiam retardar a perda de cabelos, mas não estimulavam o crescimento de novos fios. Nesta nova pesquisa, as células humanas, depois de cultivadas, foram reimplantadas na pele de camundongos, permitindo a produção de folículos pilosos. "Esse método permite desenvolver um grande número de folículos ou regenerar os folículos existentes, utilizando as células da derme papilar provenientes de uma centena de doadores de cabelos", explicou a doutora Angela Christianio, professora de dermatologia da Universidade de Columbia, em Nova York, principal co-autora desta pesquisa, publicada na revista "PNAS". "Esta técnica poderia tornar o implante capilar acessível às pessoas com um pequeno número de folículos, tanto homens quanto mulheres, ou em indivíduos que sofreram queimaduras", acrescentou. Nas cobaias, as células puderam ser facilmente recuperadas e reimplantadas na pele de outro animal. Isto se explica sobretudo pelo fato de que, ao contrário dos humanos, as células papilares destes roedores se aglutinam espontaneamente nas culturas de laboratório. Isto lhes permite interagir e reprogramar a pele onde são implantados para produzir novos folículos, deduziram os pesquisadores. Para esta pesquisa, as células papilares provenientes de sete pessoas foram cultivadas em laboratório, onde tiveram sua agregação induzida de forma a criar as condições necessárias para o crescimento dos cabelos, explicou a doutora Claire Higgins, da Universidade de Columbia, outra autora do trabalho. Depois de alguns dias, as células papilares inseridas entre a derme e a epiderme de um fragmento de pele humana foram inseridas nas costas dos camundongos. Em cinco dos sete testes, o enxerto produziu cabelos novos durante pelo menos seis semanas. Um exame de DNA mostrou que os novos folículos pilosos eram humanos e geneticamente similares aos dos doadores das células papilares. Segundo os autores do estudo, no entanto, é necessário fazer mais trabalhos antes que esta técnica possa ser testada em humanos. Os cientistas ainda precisam determinar as origens das propriedades intrínsecas dos novos cabelos, como cor, ângulo de crescimento, localização na cabeça e textura.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Água em asteroide sugere existência de exoplanetas habitáveis

Água e rochas
Astrônomos descobriram os destroços de um asteroide que continha grande quantidade de água.
Isto sugere que a estrela GD 61 - localizada a cerca de 150 anos-luz da Terra - teve o potencial para conter exoplanetas semelhantes à Terra.
"Teve" porque a GD 61 é uma estrela já exaurida, uma anã branca, já no fim de sua vida. Qualquer exoplaneta que de fato exista em sua órbita não terá mais calor suficiente para apresentar água em estado líquido.
Embora a água tenha sido detectada nos restos do que um dia foi um asteroide, os astrônomos acreditam que isto é indício suficiente da ocorrência simultânea de água e superfície rochosa - dois "ingredientes-chave" para planetas habitáveis pelo homem - em outro corpo celeste que não a Terra.
Águas espaciais
Segundo a equipe, os resultados dão suporte à teoria de que a água foi trazidapara a Terra por cometas ou asteroides.
Apesar de ser chamado "planeta água", os astrônomos afirmam que a Terra é essencialmente um planeta "seco", com apenas 0,02% de sua massa na forma de águas de superfície.
Isto seria um indício de que os oceanos vieram muito depois de a Terra ter-se formado - provavelmente formados por asteroides ricos em água que colidiram com o nosso planeta.
Ainda não há cálculos de quantos asteroides ricos em água seriam necessários para encher todos os oceanos da Terra, nem quanto tempo isso levaria e nem como o material rochoso dos asteroides impactaria a composição da parte sólida da Terra.
O asteroide analisado era composto por 26% de água, muito semelhante a Ceres, o maior asteroide do cinturão principal do Sistema Solar.
Segundo os pesquisadores, as duas rochas espaciais são muito mais ricas em água do que a Terra.
Os astrônomos das universidades de Cambridge e Warwick, no Reino Unido, afirmam ainda que esta é a primeira "prova confiável" da existência de material planetário sólido rico em água em planetas extrassolares.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Animais da megafauna foram cruciais para fertilizar a Amazônia

Durante milhares de anos, os animais gigantes fertilizaram a bacia amazônica ao espalhar nitrogênio, fósforo e outros nutrientes contidos em seus excrementos, antes de desaparecerem abruptamente, privando definitivamente a região deste aporte maciço de adubo, revelou um estudo publicado este domingo na revista Nature Geoscience.

No período do Pleistoceno, a América do Sul se parecia muito com a savana africana atual. E os dinossauros, há muito tempo desaparecidos, deram lugar a uma megafauna impressionante: mastodontes, antepassados dos elefantes, preguiças gigantes de cinco toneladas e os gliptodontes, tatus do tamanho de um pequeno carro.

Predominantemente herbívoros, estes mamíferos gigantes consumiam quantidades importantes de vegetais, absorvendo nitrogênio e fósforo que liberavam nas fezes e na urina por onde passavam. Segundo este estudo, eles também contribuíram para redistribuir em distâncias muito grandes ao longo do tempo este adubo natural nos solos que de outra forma permaneceriam estéreis, particularmente na bacia amazônica.

Mas o que aconteceu depois que esta megafauna desapareceu há 12 mil anos, depois de uma extinção maciça provavelmente vinculada a uma mudança climática e às atividades humanas?

Segundo cálculos dos pesquisadores, a dispersão do adubo cessou rapidamente, limitando-se aos sedimentos transportados dos Andes por meio dos rios e ribeirões. Segundo o modelo matemático desenvolvido por eles, a dispersão de fósforo na bacia amazônica teria, desta forma, despencado 98%!

"Em outras palavras, os grandes animais são como as artérias de nutrientes para o planeta e se eles desaparecem, é como cortar estas artérias", resumiu o principal autor do estudo, Christopher Doughty, da Universidade de Oxford, na Grã-Bretanha.

"Foi porque a maioria destes animais desapareceu que o mundo tem muito mais regiões pobres em nutrientes do que teria tido caso contrário", afirmou o pesquisador à AFP.

O estudo se concentrou na Amazônia, mas o estudioso considera provável que estas transferências de nutrientes tenham ocorrido em todo o continente sul-americano, também na Austrália e em outras regiões do planeta. E toda vez, estas transferências foram interrompidas com o desaparecimento da megafauna.

"Mesmo que 12 mil anos seja uma escala de tempo que não tenha grande sentido para a maioria das pessoas, com este modelo nós mostramos que as extinções que ocorreram na época continuam a afetar atualmente a saúde do nosso planeta", afirmou Doughty.

Segundo ele, o modelo concebido para o estudo pode ser adaptado ao nosso mundo moderno. "Nós podemos atualmente estimar os efeitos de longo prazo na fertilidade do solo se animais como os elefantes desaparecessem", disse.

"Se os humanos contribuíram para a extinção em massa dos animais gigantes 12 mil anos atrás, então nós podemos concluir que eles começaram a afetar o meio ambiente muito antes do surgimento da agricultura", argumentou Adam Wolf, pesquisador em Ecologia da Universidade de Princeton, nos EUA, que participou do estudo.

domingo, 4 de agosto de 2013

Há 3,5 bilhões de anos era possível beber água em Marte

Santiago do Chile - Há 3,5 bilhões de anos, os seres humanos poderiam ter bebido água do planeta Marte e vivido ali por muito tempo, afirmou neste domingo o cientista da Nasa Joahn Grotzinger 
Em declarações ao jornal 'La Tercera', Grotzinger destacou que um ano depois que o robô Curiosity chegou com sucesso ao planeta vermelho, 'descobriu que é um meio ambiente similar à Terra, em que se os seres humanos teriam estado há 3,5 bilhões de anos e poderiam ter enchido um copo de água e provavelmente bebê-la'.
O investigador indicou que o passo mais importante até agora foi descobrir, a partir da análise de rochas no planeta, que existiu um meio ambiente propício para a vida e que persistiu por centenas ou milhares de anos.
O cientista americano ressalta que nesta terça-feira o robô completará um ano em Marte - planeta que é circundado por dois satélites-, onde em poucos meses conseguiu várias das metas propostas na missão de dois anos: caracterizar a água e a atmosfera e achar meio ambientes que no passado puderam suportar a vida.
Desde então, se transformou na missão mais popular da agência espacial americana. Tem uma conta com mais de 1,3 milhão de seguidores no Twitter e o Curiosity foi postulado como personagem do ano pela revista 'Time'.
'Foi um ano muito bom. Pudemos aterrissar, que era algo sobre o qual todos estávamos nervosos e depois de oito meses conseguimos a meta primária da missão: que a água não era ácida como as missões anteriores detectaram, mas tinha um PH (potencial hidrogênio) neutro', disse.
Grotzinger afirmou que embora Marte tenha perdido umidade e hoje seja um deserto frio, as análises do Curiosity mostram que 'pôde ser um local onde microorganismos teriam vivido facilmente'.
O cientista explica que o robô realiza atualmente sua viagem mais longa na superfície de Marte. O trajeto foi iniciado em 4 de julho e deverá percorrer oito quilômetros rumo ao monte Sharp, uma montanha de 5.500 metros, em um deslocamento que poderá durar entre sete e nove meses.
'Será uma longa viagem, nos deteremos em algumas ocasiões para fazer medições, mas estamos comprometidos em dirigir ao monte o mais rápido possível', comentou.
O cientista explicou que a ideia original da viagem era aterrisar próximo de sua base, no centro da cratera Gale, pois as imagens do planeta tomadas desde a órbita mostram camadas e camadas no terreno que falam de diferentes idades geológicas, além de cores de minerais que poderia ter água.
Grotzinger, chefe da missão do Curiosity, acredita que nessa zona do planeta Marte, o quarto planeta do sistema solar mais próximo ao sol, há mais possibilidades de encontrar meio ambientes habitáveis. EFE

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Físico português "rescreve" Teoria da Relatividade de Einstein

E se Einstein se enganou na teoria da relatividade? Aparentemente não, mas ao contestar um dos princípios da teoria da relatividade de Einstein, que partia do princípio da velocidade constante de luz, o físico português, João Maguejo, atraíu as atenções da comunidade cientifica.
Dois anos depois da publicação do primeiro artigo, numa revista de referência, João Maguejo, que trabalha em Londres como investigador no Imperial College, está hoje em Lisboa para dar aquela que será a primeira conferência em Portugal. Teria Einstein razão sobre a constância da velocidade da luz no vácuo?, é a pergunta central desta conferência. João Maguejo responde negativamente a esta questão.
É um bocado exagerado dizer que Einstein estava enganado. O que acontece é que existem problemas dentro da cronologia moderna que se poderiam resolver muito facilmente provando que a velocidade da luz fosse muito maior no princípio do universo. E esse postulado está em contradição directa com um dos postulados da Teoria da Relatividade, que é o postulado da constância da velocidade da luz, explica João Maguejo, sublinhando que não estou a dizer que a Teoria da Relatividade estava errada, simplesmente estou a dizer que existe uma teoria muito mais geral.
Quando confrontado com o facto da sua teoria ir contra um dos dogmas da física moderna, João Maguejo defende que a Teoria da Relatividade também deitava por terra a teoria de Newton e no entanto, cada vez que se põe um satélite no espaço utiliza-se a teoria de Newton, porque continua a ser uma óptima aproximação e é nesse sentido que eu continuo a achar que a Teoria da Relatividade continuará sempre a ser uma boa aproximação, mesmo que exista uma teoria que entre em confrontação directa com ela. Nós sabemos que a partir de certo ponto é necessário que a Teoria da Relatividade esteja generalizada, em situações que nós sabemos que não pode ser aplicada.
No caso da teoria de João Maguejo ser aceite, a maioria dos livros de ciência vão ter de ser rescritos e a Teoria da Relatividade vai ter de ser modificada, ao que o físico português responde «isso é verdade e a maior parte do trabalho que nós temos tido é tentar descobrir que implicações é que o postulado da variação da velocidade da luz vai ter no resto da física. A linguagem da física assume de certa forma a constância da velocidade da luz, a importância da relatividade é tão grande que a linguagem da física é completamente, dentro de si própria, a constância da velocidade da luz. Todo o projecto da velocidade da luz variável passa por rescrever a linguagem da luz. É um problema matemático interessante.
No caso específico da investigação de João Maguejo, o físico português explica que «o que nós calculámos foi o número mínimo de zeros que é preciso pôr à frente da velocidade da luz para resolver o problema que a teoria do Big Bang tem. A velocidade da luz tem de ser muito mais elevada, sendo no mínimo, no principio do universo, pondo 64 zeros à frente do valor que tem actualmente». É o mesmo que dizer que a luz moveu-se mais rapidamente quando se deu o Big Bang.
Daqui se pode traduzir que no início, todo o universo esteve em contacto simultaneamente. João Maguejo explica que «o que acontece é que o universo encontra-se fragmentado em três regiões que não sabem umas das outras, a que nós chamamos de horizontes. A nossa ideia é resolver este problema e estabelecer um contacto entre todas estas zonas que normalmente estão completamente dissociadas.
João Maguejo vai dar a sua primeira conferência em Lisboa,  Pólo Tecnológico de Lisboa junto ao Instituto Nacional de Engenharia e Tecnologia Industrial. A entrada é livre, numa iniciativa do Clube Lumiar da Associação de Investigadores do Pólo Tecnológico de Lisboa.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Estudando Física: Aprenda a converter de m/s para km/h e vice-versa

Aprenda a converter de m/s para km/h e vice-versa

Aprenda a converter de m/s para km/h e vice-versa

Para aprender realizar esta conversão sem precisar ficar decorando “quando multiplica” ou “quando divide”, basta considerar a seguinte situação.
Uma pessoa que caminha 1m/s é capaz de percorrer 3600m em 1h, ou seja 1m/s = 3,6Km/h.
Valores comuns em provas que exigem a conversão de unidades

mulplique por 3,6
1 m/s3,6 Km/h
5 m/s18 Km/h
10 m/s36 Km/h
15 m/s54 Km/h
20 m/s72 Km/h
25 m/s90 Km/h
30 m/s108 Km/h
divida por 3,6

Lentes de contato dão "Super Visão"

Pesquisadores dos Estados Unidos e da Suíça estão criando lentes de contato que - uma vez combinadas com óculos especiais - podem fornecer uma visão telescópica para seus usuários.
A combinação das lentes com os óculos consegue ampliar 2,8 vezes o tamanho de uma imagem visualizada pelo usuário.
Filtros polarizadores permitem à pessoa mudar de uma visão normal para telescópica ajustando os óculos.
Esse sistema de visão telescópica foi desenvolvido para ajudar pessoas que sofrem com a cegueira provocada pela idade, mas também pode ter aplicações militares.
A degeneração macular relacionada à idade é uma das formas mais comuns de cegueira. Ela danifica a mácula, a parte do olho que lida com o detalhamento da imagem. Quando a mácula se degenera, a pessoa sofre uma perda na capacidade de reconhecer rostos e de realizar algumas tarefas, tais como dirigir e ler.
Controle preciso

As lentes de contato criadas pelos pesquisadores têm uma região central que permite a entrada de luz para uma visão normal. O elemento telescópico fica em um anel em volta da região central. Pequenos espelhos de alumínio, montados segundo um padrão específico, atuam como um aplificador que lança a luz para o anel ao menos quatro vezes antes de direcioná-la para a retina.
Durante o uso normal, a imagem ampliada é bloqueada por filtros polarizadores, e por isso não é vista. O usuário pode ligar o aparelho alterando esses filtros, posicionados no óculos, de forma que apenas a imagem ampliada é lançada sobre a retina.
Os pesquisadores Joseph Ford, da Universidade da Califórnia, e Eric Tremblay, da EPFL (Escola Politécnica Federal de Lausanne), na Suíça, construiram o sistema que filtra a luz adaptando óculos fabricados usados em televisores 3D.
Sua característica original era criar um efeito 3D ao bloquear de forma alternada as lentes esquerda e direita.
O protótipo produzido pela equipe tem oito milímetros de diâmetro, um milímetro de espessura na região central e 1,17 mm no anel ampliador.
'A parte mais difícil do projeto foi tornar as lentes 'respiráveis'', disse Tremblay à BBC. 'Se você quiser usar as lentes por mais de 30 minutos é necessário que elas permitam que o olho respire.'
Segundo ele, a lente deve permitir a entrada de gases para que a córnea não fique sem oxigênio.
'Encorajador'

A equipe de pesquisadores resolveu esse problema produzindo lentes com pequenos canais que permitem ao oxigênio fluir para o olho.
Porém, isso tornou o processo de fabricação das lentes muito mais difícil.
As versões das lentes permeáveis aos gases devem passar pelos primeiros testes clínicos em novembro, segundo ele. O objetivo é que portadores de deficiência visual consigam usar o equipamento o dia inteiro.
O projeto é uma evolução de tentativas anteriores de resolver o problema. Algumas delas envolviam implantes de lentes telescópicas e uso de óculos volumosos com estruturas de lentes de aumento.
Clara Eaglen, gerente de ações de saúde da organização RNIB, que auxilia pessoas com problemas de visão, afirmou que a pesquisa é interessante e elogiou o foco em degeneração macular.
'É encorajador que produtos inovadores como as lentes de contato telescópicas estejam sendo desenvolvidos, especialmente quando melhoram a visão que sobrou nos pacientes. Qualquer coisa que ajude a maximizar a visão funcional é muito importante, porque as pessoas com deficiência readquirem alguma independência e ficam menos isoladas.'
As lentes podem porém ser empregadas em outras áreas. Isso porque a pesquisa está sendo financiada pelo Darpa, o braço de pesquisas das Forças Armadas dos Estados Unidos.
Analistas dizem que os militares buscam na iniciativa uma forma de criar uma 'super visão' e não resolver o problema da degeneração macular.

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Julius Richard Petri

Julius Richard Petri, bateriologista alemão inventor da Placa de Petri,enquanto trabalhava como assistente de Robert Koch.
Petri estudou medicina na Kaiser-Wilhelm-Academia para Médicos Militares (1871 - 1875) e recebeu o diploma de medicina em 1876. Continuou os estudos no Hospital Charité em Berlim e serviu como médico militar até 1882, continuando como reservista posteriormente.
Entre 1877 e 1879, foi designado para o Kaiserliches Gesundheitsamt (Gabinete Imperial de Saúde) em Berlim, onde se tornou assistente de Robert Koch. Seguindo o conselho de Angelina Hesse, esposa de outro assistente, Walther Hesse, o laboratório de Koch iniciou trabalhos com cultura de bactérias em placa. Petri, em seguida, inventou o prato usado nestes experimentos, chamada placa de Petri, e desenvolveu a técnica de cultura em ágar para purificar ou clonar colônias de bactérias derivadas de uma única célula. Com este avanço, foi possível identificar com rigor bactérias responsáveis ​​por certas doenças.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Incrível Essa Bateria.

São Paulo - A estudante americana Eesha Khare, 18 anos, criou uma bateria que pode ser recarregada totalmente em 20 ou 30 segundos. A invenção foi apresentada à Intel, que considerou a novidade revolucionária.
O dispositivo, uma espécie de supercapacitor, consegue armazenar uma grande quantidade de energia em uma estrutura pequena. O sistema aguenta 10 mil ciclos de recarga, o que significa 10 vezes mais potência do que a maioria das baterias recarregáveis. Não há risco de vazamento porque não há fluidos dentro dele.
Tudo isso graças à nanotecnologia. O supercapacitor consegue guardar muita energia em pouco espaço, carrega rápido e se desgasta mais devagar que baterias atuais.
Khare usou a bateria para alimentar lâmpadas de LED. Mas imagina o uso do dispositivo em celulares e em outros aparelhos alimentados por baterias que precisam de recarga constantemente.
A estudante ressalta que há muitas aplicações e vantagens para esse tipo de bateria. Ela é flexível e pode ser usada também em telas finas e em roupas.
A invenção rendeu a Khare o segundo lugar no Prêmio Jovem Cientista da Fundação Intel, na Feira Internacional de Ciência e Engenharia da Intel, que aconteceu nos Estados Unidos. A garota recebeu aproximadamente 100 mil reais pela invenção. Em primeiro lugar ficou Henry Lin, que criou um modelo para simular milhares de galáxias.

Parabéns para revolução da bateria ....  se o Brasil investi -se mas teria muito cientista que pena

Acorda Brasil

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Missão Marte: Nasa pretende levar o homem até marte.

O sonho de todo nerd/geek é um dia visitar o espaço e ver de perto a imensidão do firmamento. Se depender da Nasa, esse sonho se tornará realidade dentro de pouco tempo. A Agência Espacial Norte-Americana tem como prioridade enviar o homem a Marte até a década de 2030, e pretende fomentar missões ao planeta vermelho a fim de investir ainda mais em exploração espacial. Saiu na Veja.
A boa notícia foi dada em uma conferência realizada esta semana na Universidade George Washington, pelo astronauta veterano Charles Bolden, que hoje é administrador da agência. E a Nasa já tem seus primeiros planos para concretizar a missão: pretende capturar e realocar um asteroide até 2025 e colocá-lo na órbita da Lua. O passo seguinte é enviar uma equipe de astronautas para estudar o corpo celeste.
Dois astronautas já se disponibilizaram a passar um ano na Estação Espacial Internacional (ISS) a partir de 2015, a fim de que médicos possam estudar quaisquer efeitos causados pela gravidade zero no corpo humano, incluindo pontos críticos como a visão, a massa muscular e a densidade óssea dos homens no espaço.
Apesar de o treinamento já poder ser iniciado a partir de 2015, ainda não existe um meio de transporte capaz de levar uma tripulação humana até Marte, uma vez que a viagem dura sete meses, pelo menos. Outro entrave é como trazer a tripulação de volta para casa. Ainda não se sabe como seres humanos reagiriam a radiação elevada por longos períodos, nem como se alimentariam e respirariam durante todo o tempo da missão.
Enquanto o homem estuda a possibilidade de ser enviado a Marte, os robôs já fazem um excelente trabalho por lá. Se depender da Nasa e de sua dedicação, daqui a 20 anos já teremos os primeiros seres humanos a pisar no solo do planeta vizinho. Vale lembrar que este ano, durante a Campus Party, Buzz Aldrin (astronauta que pisou na Lua ao lado de Neil Armstrong no fim da década de 60), afirmou que, em 30 anos, Marte começará a ser povoado.

Matéria completa: http://canaltech.com.br/noticia/ciencia/Missao-Marte-Nasa-pretende-levar-o-homem-ao-planeta-vermelho-em-2030/#ixzz2SkYjjdP3
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segunda-feira, 6 de maio de 2013

Pedras que andam e deixam rastro intrigam turistas em vale dos EUA

 
Pedras que andam e deixam rastro intrigam turistas em vale dos EUA
06 Maio 2013 por:
Horizonte MS/Foto: Creative Commons/TravOC
 
 
Um fenômeno misterioso atrai turistas a um parque na Califórnia, nos EUA. Na Racetrack Playa, em Death Valley, diversas pedras se movimentam e deixam um claro rastro no solo.
 
Uma vez no leito seco do lago, elas se movem – algumas “viajaram” por até 450 metros. Há também aquelas que se movimentam em pares, deixando dois rastros tão sincronizados que parecem ter sido feitos por um carro.
 
Segundo a Nasa (agência espacial americana), ninguém viu as pedras se movendo de fato, mas a mudança de posição e as trilhas que elas deixam têm intrigado cientistas desde os anos 1940.
 
“As explicações mais óbvias – ação de animais, gravidade ou tremores de terra—foram descartadas, deixando espaço para várias especulações ao longo dos anos”, afirma a agência em seu site.
 
Uma das teorias mais aceitas sugere que uma rara combinação de condições de chuva e vento é responsável pelo fenômeno. Segundo uma pesquisa, a chuva molha a superfície do solo, deixando-o firme, mas escorregadio, enquanto ventos fortes empurram as pedras.
 

Nasa registra fortes explosões solares

Nasa registra fortes explosões solares
A agência espacial norte-americana (Nasa), divulgou neste domingo (5), o registro de uma forte erupção solar com poderosas chamas de radiação, ocorrida na última sexta-feira. A erupção foi considerada de nível médio.
O registro foi feito pela sonda da agência especial, Observatório de Dinâmica Solar (SDO), que participa de uma missão de cinco anos ao redor do Sol para estudar as atividades da estrela de nosso Sistema Solar.
As labaredas geradas pelo evento foram classificadas como M, o que significa uma explosão média, consideradas como as mais fracas capazes de causar algum tipo de efeito meteorológico espacial perto da Terra. Porém, quando são intensas podem causar distúrbios na atmosfera do nosso planeta, podendo prejudicar equipamentos eletrônicos, como satélites, GPS, além de transformadores e linhas de transmissão de alta tensão.
De acordo com a agência espacial, o aumento de tempestades solares deverá ser bem comum neste período, isso porque o Sol se aproxima do seu pico de atividade, chamado "máximo solar", o que ocorre em ciclos de 11 anos.  O auge desse período é esperado para o fim de 2013.
Erupção com 20 vezes o diâmetro da Terra
A Nasa divulgou no começo desse ano o registro de uma erupção solar ocorrida no dia 31 de janeiro, considerada de “pequenas proporções” com uma extensão de 257 mil quilômetros e quatro horas de duração, captada pela sonda “Solar Dynamics Observatory”.
Em comparação com a Terra, que possui um diâmetro aproximado de 12 mil quilômetros, a erupção foi vinte vezes maior que nosso planeta. Na imagem pode-se observar, em escala, a dimensão do evento emcomparação com o planeta Terra.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

"Obrigado Hubble"

Um herói da exploração espacial faz aniversário nesta quarta-feira. Lançado no dia 24 de abril de 1990, o telescópio espacial Hubble é um sobrevivente. Tinha previsão inicial de durar pelo menos 10 anos. Mas, aos 23, depois de revolucionar a astrofísica, revisar conceitos de cosmologia, apresentar imagens deslumbrantes do universo e responder questões até então intransponíveis, o pequeno explorador não vai encerrar suas investigações. Pelo menos até a chegada de seu sucessor, o cem vezes mais poderoso James Webb, que deve ser lançado em 2018. 

Com o desenvolvimento de um substituto, o Hubble deveria ser aposentado em 2013.  Devido a cortes de verba da Nasa, contudo, o lançamento do telescópio espacial James Webb ainda vai demorar cinco anos. Assim, para resistir mais um pouco, o explorador contou com a ajuda de astronautas que o visitaram em 2009, na quinta e última missão de manutenção do telescópio.

Essa manutenção derradeira, que envolveu até a troca de baterias de 18 anos de idade, além da implementação de diversos componentes, deu resultado. “Com os novos instrumentos instalados apenas quatro anos atrás, o Hubble tornou-se mais poderoso do que nunca, cientificamente. Esperamos que o telescópio possa continuar trabalhando nos anos que antecedem a chegada do próximo telescópio espacial, e até além disso”, destaca Jennifer Wiseman, cientista sênior do Projeto do Telescópio Espacial Hubble, da Nasa.

Descobertas
O Hubble revolucionou a astronomia com suas imagens impressionantes do universo e descobertas. Orbitando a Terra por mais de duas décadas, o telescópio ajudou a determinar a idade do universo, detectou que o nosso universo está em expansão acelerada, indicou a presença de buracos negros na maioria das galáxias, inclusive na nossa, e revelou respostas a muitos outros mistérios até então insondáveis.

Ao longo de sua jornada, o Hubble desvelou nuances inesperadas do universo. “O Hubble proporcionou ao homem a visão de regiões muito, mas muito distantes da nossa própria galáxia, coisa que não existia antes. Nem nos nossos sonhos mais delirantes conseguiríamos imaginar um universo tão incrível e fascinante como o que o Hubble nos revelou”, salienta Antonio Gil Vicente de Brum, professor e pesquisador do curso de Engenharia Aeroespacial da Universidade Federal do ABC (UFABC).

Além de deslumbrar os terrestres, o Hubble ampliou a investigação sobre a origem e as características do universo. Por meio de seus dados, cientistas determinaram que a idade do universo é de cerca de 13,7 bilhões de anos. O telescópio espacial também constatou que a expansão do universo está em aceleração. “O Hubble permitiu a detecção de estrelas pulsantes em outras galáxias e, através delas, a medição do fator de crescimento do nosso universo e a determinação de distâncias a supernovas do tipo Ia, que indicaram que nosso universo está em expansão acelerada, indicando a presença de um componente de energia desconhecida no universo, a energia escura”, explica José Eduardo Telles, doutor em Astrofísica pela Universidade de Cambridge e pesquisador do Observatório Nacional (ON), do Rio de Janeiro.

O Hubble também determinou que a maioria das galáxias tem poderosos buracos negros em seus centros, incluindo a nossa própria Via Láctea. Ele possibilitou estudar como as galáxias, as estrelas e os sistemas planetários se formam. Além disso, descobriu várias luas previamente desconhecidas de Plutão e foi o primeiro telescópio a analisar a composição química de um planeta fora do nosso Sistema Solar.


As manchas à direita são resultantes do impacto do cometa Shoemaker-Levy 9 em Júpiter, um dos mais importantes registros do Hubble Foto: Divulgação
As manchas à direita são resultantes do impacto do cometa Shoemaker-Levy 9 em Júpiter, um dos mais importantes registros do Hubble
Foto: Divulgação

Júpiter
Fora essas, e tantas outras conquistas, Brum aponta ainda a sequência de imagens obtidas pelo Hubble, em 1994, como uma das descobertas mais importantes. “Fiquei de boca aberta, babando, quando assisti à colisão do cometa Shoemaker-Levy 9 com o gigante Júpiter. Essa foi uma das coisas mais inacreditáveis que já vi e que me ensinou muito à respeito de quão vulnerável é a Terra e quão importante é a proteção que Júpiter nos oferece”, relata.

Além disso, o professor da UFABC destaca a popularização da ciência como uma das principais contribuições do Hubble. “É isso que gera um interesse crescente das pessoas por conhecimento científico genuíno e pela ciência, em geral”, pontua.

Primeiros passos
A ideia para um telescópio espacial surgiu já em 1923, a partir do cientista alemão Hermann Oberth, considerado um dos criadores dos foguetes. O projeto do Hubble começou a ser idealizado em 1946, após artigo do astrofísico americano Lyman Spitzer, que apontava as vantagens de um observatório espacial. Desse momento em diante, Spitzer trabalharia para tornar o telescópio uma realidade.

O astrofísico esteve envolvido com os observatórios em órbita da época e auxiliou a Nasa na aprovação do projeto do telescópio espacial, em 1969, que teria um espelho de 3 metros de diâmetro e seria lançado em 1979. Entretanto, devido às dificuldade de conseguir financiamento, o tamanho do espelho foi reduzido para 2,4 metros, e um novo projeto foi começado. Em 1975, a Agência Espacial Europeia (ESA) passou a trabalhar junto com a Nasa. Finalmente, veio à tona o esboço do telescópio espacial Hubble.

O telescópio recebeu esse nome em homenagem ao astrônomo americano Edwin Hubble (1889-1953), que revolucionou a astronomia ao constatar a presença de outras galáxias e provando que o universo estava se expandindo. Depois de alguns atrasos, o lançamento do Hubble foi agendado para outubro de 1986, mas o acidente com o ônibus espacial Challenger, que matou sete astronautas, adiou o sonho de enviar um telescópio ao espaço por mais quatro anos.

Assim, em 24 de abril de 1990, o Hubble foi lançado a bordo do ônibus espacial Discovery, abrindo uma nova era da exploração do universo. Conforme Telles, a expectativa de resultados científicos vinham de todas as áreas da astronomia, desde o Sistema Solar e seus planetas até a cosmologia. “O telescópio tinha como objetivo realizar observações astronômicas em faixas espectrais invisíveis ao homem, que é a radiação ultravioleta, como também na faixa do visível, mas com uma nitidez de imagens muito melhor, por estar fora do efeito destrutivo da turbulência de nossa atmosfera”, salienta.

Expectativa de vida
Quando o Hubble foi lançado, a previsão inicial é de que o telescópio operasse por pelo menos 10 anos. Entretanto o Hubble está em órbita há 23 anos, em plena forma, e deve aguentar firme por mais cinco. A razão disso é que o telescópio foi projetado para receber a visita de astronautas, de tempos em tempos, para manutenção. Durante suas operações, o Hubble foi visitado cinco vezes, a última delas em 2009. “Os astronautas têm sido capazes de colocar novos instrumentos e reparar outros instrumentos com defeito, tornando-o como um telescópio novo a cada vez”, explica Jennifer.

Falha no espelho
A equipe de manutenção do telescópio Hubble provou sua importância quando, logo após o lançamento, se percebeu que as imagens não estavam tão nítidas quanto se esperava - pareciam borradas. O problema, nomeado de “aberração esférica”, precisava ser solucionado. Após 11 meses de treinamento, sete astronautas embarcaram no dia 2 de dezembro de 1993, a bordo do ônibus espacial Endeavor, para uma complexa missão que corrigiria o problema. Em 13 de janeiro de 1994, as primeiras imagens, com resolução excelente, foram divulgadas pela Nasa. O Hubble estava pronto para captar imagens impressionantes e auxiliar na exploração do espaço.

O sucessor
Previsto para ser lançado em 2018, o sucessor do Hubble, o telescópio espacial James Webb, promete algumas mudanças. Com um espelho bem maior, com 6,5 metros de diâmetro, seu alcance deve permitir encontrar as primeiras galáxias que se formaram no início do Universo, ligando o Big Bang a nossa galáxia. O James Webb também deve operar em uma órbita mais alta. Enquanto o Hubble fica a uma altitude de 600 quilômetros, seu substituto deve se situar a 1,5 milhões de quilômetros da Terra.

Outro diferencial é que o novo telescópio espacial terá operação otimizada na faixa específica do infravermelho, ao contrário do Hubble, que opera na faixa do visível e um pouco no infravermelho e ultravioleta. “O James Webb é especialmente adequado para observação dos momentos primordiais do nosso universo (antes do que o Hubble vê)”, justifica Brum.

Para Telles, a maior esperança é que o telescópio James Webb contribua para determinar a natureza da matéria escura e também da energia escura. “De qualquer maneira, é certo que, da mesma forma que ocorreu com o Hubble, a maior parte de descobertas serão inesperadas e espetaculares, além de nossas expectativas”, imagina.

Mas enquanto o James Webb, cem vezes mais poderoso, não assume o seu posto, a Terra ainda se surpreende com o pequeno Hubble. Até 2018, há muitos segredos para desvendar
















Três anos de atividade solar compactados


Observa-se nesta imagem a luminosidade das zonas que frequentemente se ativaram com labaredas intensas entre 2010 e 2013 (NASA/SDO/AIA/S. Wiessinger)
O Observatório de Dinâmica Solar (SDO) da NASA apresentou uma compilação da atividade solar de três anos ininterruptos num vídeo que evidencia como o Sol está se comportando.
Além disso, em uma única imagem reuniu-se 25 fotografias que abarcam o período solar de 16 de abril de 2012 até 15 de abril de 2013.
O SDO capta desde 2010 uma foto do Sol a cada 12 segundos em 10 longitudes de onda diferentes.
“As imagens que se mostram aqui se baseiam numa longitude de onda de 171 angstroms, que é o extremo da faixa ultravioleta.” Esta opção permite destacar zonas com temperaturas de cerca de 600 mil graus Celsius, informou a NASA.
Esta longitude de onda permite ver facilmente a rotação de 25 dias do Sol e a forma em que se manifesta a atividade solar, que evidencia ter aumentado nestes três anos.
No vídeo, o Sol dá a impressão de aumentar e diminuir de tamanho, no entanto, isto se refere à distância entre a nave espacial SDO e o Sol, que varia com o tempo, disse a NASA.
O SDO orbita a Terra a 6.876 mph e a Terra gira ao redor do Sol a 67.062 mph. Ainda assim, os astrônomos destacam que as imagens são muito claras e representativas.
“Esta precisão é crucial para os cientistas, que utilizam o SDO para aprender mais sobre nossa estrela mais próxima”, disse a NASA.
Estas imagens permitem anunciar regularmente as erupções solares e as ejeções de massa coronal no momento em que ocorrem. Baseado nisto, observa-se no clima espacial se o Sol está enviando ejeções de massa corona (CME) em direção a Terra ou ondas radioativas que possam interferir como os satélites no espaço.
Para os cientistas também é importante entender por que se geram violentas explosões no Sol, “com a esperança de que algum dia isso melhore nossa capacidade de prever o clima espacial”.