quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Atmosfera do sol é mais quente que a superfície


Como diz Dick Fisher (chefe da Divisão de Heliofísica da Nasa) - "Temos nos esforçado para responder a estas questões por décadas, de fato, são alguns dos maiores mistérios da física solar".

Uma equipe de cientistas descobriu que os furacões poderiam aquecer nas camadas externas do sol, superior a 300 graus do que o calor na superfície solar.

Curiosamente esses tornados em milhares de milhas por hora pode ter um diâmetro de cerca de 1.500 a 5.500 km, o estudo determinou também que a temperatura da superfície do sol é 5526 ° C, enquanto que os picos de temperatura na atmosfera pode atingir dois milhões de graus.


fonte
http://www.curiosidades10.com/curiosidades_cientificas/atmosfera_do_sol_e_mais_quente_que_a_superficie.html

20 coisas que a internet está destruindo

1 - A arte de discordar educadamente
As discussões insignificantes dos iniciantes do YouTube podem não ser representativas, mas certamente a internet aguçou o tom dos debates. O mundo dos blogs parece incapaz de aceitar as diferenças de opinião. E os trolls crescem em cada canto da web

2 - Medo de ser a única pessoa do mundo não tocada pela morte de uma celebridade
O Twitter se tornou uma tribuna aberta para piadas sobre a morte de pessoas famosas. Algumas de muito mau gosto, mas um antídoto para o “luto” dos fãs que, de outra forma, predominaria.

3 - Ouvir um disco do início ao fim

Os singles são um dos benefícios improváveis da internet. Por um lado, não é mais preciso aguentar oito músicas chatas para poder ouvir uma ou duas que valem a pena. Mas, por outro lado, álbuns que valem a pena terão a audiência que merecem?

4 - Pontualidade


Antes dos celulares, as pessoas precisavam manter seus compromissos e chegar ao restaurante na hora certa. Enviar mensagens de texto cinco minutos antes para avisar os amigos do atraso se tornou uma das grosserias descartáveis da era da conectividade.

5 - Listas de telefone


Você pode encontrar tudo que quiser na internet, com dados muito mais completos do que as antigas e mofadas Páginas Amarelas.

6 - Lojas de música


Em um mundo onde as pessoas não estão dispostas a pagarem por música, cobrar delas R$ 30 por 12 músicas dentro de uma frágil caixa de plástico, definitivamente, não é um bom modelo de negócio.

7 - Memória


Quando quase todo fato, não importa quão obscuro e misterioso, pode ser esmiuçado em segundos através do Google ou do Wikipedia, o “mero” armazenamento e recuperação de conhecimentos em sua mente se tornou menos valorizado.

8 - Concentração


Quem, entre o Gmail, o Twitter, o Facebook e o Google News, consegue trabalhar? Uma nova tendência de distúrbio de concentração que se desenvolve.

9 - Decorar números de telefone


Depois de digitar os números na agenda do seu celular, você nunca mais vai olhar para eles de novo.

10 - Teorias conspiratórias


A internet é constantemente repudiada como dominada por pessoas excêntricas, mas, ao longo dos anos, se mostrou muito mais propensa para desacreditar teorias conspiratórias em vez de perpetuá-las.

11 - Preencher formulários na última página dos livros


O mais próximo disso hoje são os serviços das livrarias virtuais como “Clientes que compraram este livro também compraram…”

12 - Álbuns de fotos e projeções de slides


Facebook, Flickr e sites de impressão de fotos como Snapfish são a nova maneira pela qual compartilhamos nossas fotos. No início deste ano, a Kodak anunciou estar descontinuando a produção do seu clássico filme Kodachrome por falta de demanda.

13 - Depender de agentes de viagens para marcar férias


Para embarcar em uma viagem de férias, não precisamos mais passar obrigatoriamente pelo agente de viagens, que tenta insistentemente vender aquele pacote “imperdível”. Sites especializados montam a viagem dos sonhos dentro do orçamento possível.

14 - Adolescentes ansiosos pela sua primeira Playboy


A onipresença de pornografia gratuita e pesada na internet acabou com um dos mais temidos ritos de passagem para os meninos adolescentes: a compra de revistas de pornografia. Porque tremer na fila para comprar a última Playboy se você pode baixar montanhas de obscenidades direto na sua cama?

15 - Relógios de pulso


Ficar mexendo no bolso para pegar seu celular pode não ser tão elegante quanto olhar para um relógio de pulso, mas é mais econômico e prático do que andar por aí com dois equipamentos.
16 - Artistas ainda não descobertos

Colocar suas pinturas ou poemas online é tão fácil, que os artistas desconhecidos não têm mais desculpas.

17 - Escrever cartas
E-mail é mais rápido, barato e conveniente. Receber uma carta escrita à mão de um amigo se tornou um prazer raro, e até nostálgico. Como consequencia, frases de despedida formais como “Com as melhores saudações” foram substituídas por um simples “Valeu”.

18 - Matar tempo
Quando foi a última vez que você passou uma hora olhando o mundo pela janela, ou lendo novamente seu livro favorito? A atração da internet sobre a nossa atenção é implacável e, cada vez mais, difícil de resistir.

19 - Assistir televisão acompanhado
A internet permite que parentes e amigos assistam os mesmos programas em diferentes horários e em diferentes lugares, acabando com o significado daquele que foi um dos mais atrativos apelos culturais da classe média, a experiência compartilhada. Programas para assistir televisão juntos, se ainda existem, se limitam a eventos esportivos e reality shows.

20 - O intervalo de almoço
Você deixa o seu computador para almoçar? Ou come um sanduíche enquanto responde e-mails pessoais e confere as últimas promoções de passagens aéreas?

Por que as baratas morrem viradas de costas?


Você já viu uma barata morta na posição normal? Não? Sempre que nos deparamos com esses insetos mortos (ou quase), eles estão virados de costas, com as patas para cima.

Uma das explicações para este fato é bastante simples: as baratas andam por paredes e superfícies verticais, e quando entram em contato com o veneno, caem de costas e permanecem nesta posição até morrerem.

Ok, mas e se elas estiverem no chão?

Bem, aí que entra a outra explicação. Como os órgãos respiratórios dos insetos se encontram em suas costas, quando a barata entra em contato como o veneno, o inseto se vira de costas justamente para poder respirar melhor e sobreviver frente ao efeito da substância venenosa


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Qual a probabilidade de vida em outros planetas?

Para haver vida como conhecemos em outros planetas, tudo que ele precisa é ser o suficientemente quente para conter água liquida, mas não tão quente que a totalidade de água existente se converta em vapor. Esse caso pode ser visto  no planeta Vênus. É necessário também que o planeta contenha determinados elementos, como: carbono e nitrogênio, que são componentes importantes à vida celular. Além disso, o ambiente deve ser tranqüilo, estável, para que a vida possa desenvolver-se. Contudo, em alguns sistemas solares, esses planetas devem ser frequentemente atingidos por meteoritos gigantes, provocando assim ebulição e evaporação da água, que a vida não tem possibilidade de se formar ali. A Terra possui condições muito especiais para a formação e desenvolvimento da vida, sabemos que, em nosso sistema solar, Marte possuí, há muito tempo, água em forma de gelo em sua superfície. Isso dá margem à existência de certas formas de vida primitiva semelhantes as bactérias.

Há cientistas que debatem se um meteorito proveniente de Marte, ALH84001, apresenta sinais que o planeta vermelho abrigava em tempos remotos. Um dos satélites naturais de Júpiter, Europa, pode abrigar formas de vida primitivas devido suas águas profundas abaixo da superfície de planeta.

Há também, grande possibilidade de que planetas, fora do sistema solar, possuam condições necessárias à vida. Por exemplo, nossa galáxia, Via Lactea, possui duzentos bilhões de estrelas. Observações recentes com potentes telescópios, fazem acreditar que muitas estrelas observáveis no céu a noite, possuem planetas que giram em torno delas.

Há equação Drake tenta calcular quantas estrelas possuem planetas girando em torno delas, que forneçam condições para a manutenção e geração da vida. Os resultados indicam que a existência de outras vidas é muito provável na nossa galáxia ou em algumas entre bilhões de galáxias no Universo. Os cientistas trabalham dedicadamente para identificar os planetas semelhantes a Terra orbitando em outros estrelas. Os cientistas também procuram entender as condições sob as quais a vida se formou e desenvolveu primitivamente na Terra.

15 Fatos curiosos e pouco conhecidos da ciência

Ao lado a figura de um Fulgurito...
Veja abaixo as curiosidades da ciência...

1. Um iceberg contém mais calor do que um palito de fósforo acesso. A razão é o tamanho da inclinação do iceberg;

2. Respiração das cavernas. Elas inspiram e expiram uma grande quantidade de ar quando a pressão barométrica da superfície muda, e o ar avança dentro ou fora procurando equilíbrio;

3. Apesar das chances de ser atingido por um meteorito serem bem pequenas, existem de alguns casos documentados: Em 21 de junho de 1994, Jose Martin, da Espanha, estava dirigindo com sua esposa perto de Madrid, quando um meteoro de 1,4 quilogramas bateu em seu pára-brisa, inclinando a roda dianteira e parando no assento traseiro. Martin teve um dedo quebrado enquanto sua esposa saiu ilesa;

4. Quando uma nova abelha rainha aparece na colméia, ela “pia” ( cantando repetidamente um SOL sustenido ou nota LÁ) para incitar suas abelhas subordinadas a brigarem por ela, caso uma outra rainha da colméia queira matá-la;

5. Existe uma hipótese de que o sol tem uma companheira que está a 1 e 1.5 anos luz de distância. Acredita-se que tem uma órbita elíptica que, a cada 26 milhões de anos, envia matéria em direção à Terra causando extinção em massa. A estrela, se existir, é possivelmente uma anã vermelha ou marrom. Seu o nome seria Nemesis ou “Estrela da Morte”;

6. Fulgurito é o nome para um fóssil de relâmpago. Eles são tubos de vidros naturais e côncavos formados de quartzo de areia, ou sílica, e são formadas quando um relâmpago, com a temperatura de pelo menos 1.800°C, derrete instantaneamente a sílica em uma superfície condutiva e gruda os grãos entre si;

7. Quando Anders Celsius (1701 – 1744) criou a escala de Celsius, inventou de forma contrária que, o 0°C seria o ponto de ebulição da água e 100°C seria o ponto de congelamento. Isso foi revertido no ano de sua morte por Carolus Linnaeus;

8. Quando derruba-se bolas de vidro e aço em uma superfície muito dura e rígida, elas irão pular mais alto que bolas de borracha. A razão é que bolas de borracha se deformam no impacto, achatando na superfície e voltando;

9. A 65 milhões de anos, um meteoro colidiu em Chicxulub, no México, causando megatsunamis a milhares de metros de altura. Especula-se que este impacto seria a primeira causa da extinção de dinossauros;

10. O som viaja muito mais rápido no aço do que do ar: O som percorre em 5100 m/s direto do aço, 1480 m/s da água e 330 m/s do ar;

11. A maioria dos icerbergs é de água doce causados pelas geleiras do continente. Alguns icebergs da água do mar existem – e são verdes. Quando um iceberg pega água do mar, cria listras verdes. A água normal congela mais rápido em um iceberg podendo causar listras azuis;

12. O som do estalo de um chicote é na realidade um estrondo supersônico – é porque a ponta do chicote fica mais rápido do que a velocidade do som. O chicote foi o primeiro invento do homem capaz de ultrapassar a barreira do som;

13. Atualmente a Terra está no meio de uma ‘idade do gelo’ que começou por volta de 2,58 milhões de anos atrás. Nós estamos no período interglacial que começou entre 10,000 e 15,000 anos atrás e pode durar mais de 50,000 anos, antes da glaciação global começar novamente;

14. A companhia de software para vídeo game Nintendo começou seus negócios em 1889 como “Nintendo Koppai”. Sua primeira produção? Baralhos;

15. O primeiro reator nuclear do mundo foi construído em uma quadra de squash/tênis debaixo de um estádio de futebol em Chicago, em 2 de dezembro de 1942. Embora só gerasse força suficiente para a acender um holofote, foi provado que a energia nuclear era possível.



fonte

http://www.curiosidades10.com/curiosidades_cientificas/15_fatos_curiosos_e_pouco_conhecidos_da_ciencia.html

Quem inventou o Kama Sutra?

O Kama Sutra apesar de tratar  de erotismo, por incrível que pareça faz parte da literatura religiosa indiana. Seus ensinamentos supõem que a felicidade no sexo depende do saber cientifico, ou seja, para muitos, esse livro é simplesmente didático. E o nome do criador desta obra conhecida até os dias de hoje é o Mallanaga Vatsyayana, certamente, um indiano e estudante de religião, que descreveu 529 posições sexuais por volta do século III. Para criar essas posições, Mallana se inspirava na natureza e também, nos atos sexuais dos animais, que considerava ótima fonte de conhecimento para a humanidade.

A obra é dividida em sete partes e é considerada também um tratado de amor, colocando em pauta desde temas filosóficos, como por exemplo: a necessidade de cumprir certos deveres sociais, religiosos e morais, até a decisão de encontrar o parceiro ideal. Além dessas observações, o indiano nos lembra o cuidado com a higiene pessoal e também a criar a atmosfera ideal para o ato do amor.

Graças ao explorador inglês sir Richard Burton (1821-1890) a obra ficou conhecida no ocidente. Ele não só a traduziu como também publicou alguns exemplares secretamente n
o ano de 1883.

Quem inventou a camisinha?

Durante muito tempo, homens e mulheres tem procurado por métodos contraceptivos, muitos foram testados e poucos foram aprovados, alguns eram até mesmo dolorosos e ineficazes, mas, com a tentativa de evitar uma gravidez indesejada ou doenças sexualmente transmissíveis a humanidade criou fórmulas estranhas como: gengibre e suco de fumo ou até mesmo excrementos de crocodilo.

O nascimento da camisinha também não foi muito diferente dos acima citados. Na Ásia usava-se um envoltório de papel de seda embebecido em óleo. No Egito Antigo, eles já usavam os ancestrais da camisinha, não como anticoncepcional, mas como proteção contra picadas de insetos. Elas eram feitas de tecido e com outros materiais porosos pouco eficazes para os fins anticoncepcionais.

Durante a Idade Média, por causa das doenças venéreas na Europa se fazia necessário a invenção de um método mais eficaz e, em 1954, Gabrielle Fallopio, anatomista e cirurgião, criou um forro de linho embebido de ervas e do tamanho do pênis, mais adiante, os primeiros preservativos começaram a ser embebidos em soluções químicas (espermicidas) e depois secados.

Mas foi no século XVII que a camisinha ganhou um toque a mais. O Dr. Quondam, preocupado com o número de filhos ilegítimos do rei Carlos II da Inglaterra (1630-1685), criou um protetor a partir de tripas de animais, mas o ajuste da extremidade aberta era feito com um laço, o que, claramente não era cômodo, mas o dispositivo fez tanto sucesso que há quem diga que o nome inglês, Condom, seria uma homenagem ao médico.

Até 1839, a camisinha tripa seguiu sendo usada, até que, Charles Goodyear descobriu o processo de vulcanização da borracha, fazendo-a flexível a temperatura ambiente. No entanto, além de ser cara por serem grossos, essa camisinha precisava ser lavada para a reutilização, as camisinhas como conhecemos hoje, começaram a surgir em 1880 e foram evoluíram a medida que novos materiais foram desenvolvidos, adicionando novas formas e melhorando a confiabilidade, durabilidade e higiênica.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

A biografia de tesla


Nikola Tesla (Nicola Tesla ou Никола Тесла) (Smiljan, Império Austríaco, 10 de Julho de 1856 — Nova Iorque, 7 de Janeiro de 1943) foi um inventor nos campos da engenharia mecânica e electrotécnica, de etnia sérvia nascido na aldeia deSmiljan, Vojna Krajina, no território da atual Croácia. Era súdito do Império Austríaco por nascimento e mais tarde tornou-se um cidadão estadunidense. Tesla é muitas vezes descrito como um importante cientista e inventor da idade moderna, um homem que "espalhou luz sobre a face da Terra". É mais conhecido pela suas muitas contribuições revolucionárias no campo do electromagnetismo no fim do século XIX e início do século XX. As patentes de Tesla e o seu trabalho teórico formam as bases dos modernos sistemas de potência eléctrica em corrente alterna (AC), incluindo os sistemas polifásicosde distribuição de energia e o motor AC, com os quais ajudou na introdução da Segunda Revolução Industrial.
Depois da sua demonstração de transmissão sem fios (rádio) em 1894 e após ser o vencedor da "Guerra das Correntes", tornou-se largamente respeitado como um dos maiores engenheiros electrotécnicos que trabalhavam nos EUA.Muitos dos seus primeiros trabalhos foram pioneiros na moderna engenharia electrotécnica e muitas das suas descobertas foram importantes a desbravar caminho para o futuro. Durante este período, nos Estados Unidos, a fama de Tesla rivalizou com a de qualquer outro inventor ou cientista da história e cultura popular,mas devido à sua personalidade excêntrica e às suas afirmações aparentemente bizarras e inacreditáveis sobre possíveis desenvolvimentos científicos, Tesla caiu eventualmente no ostracismo e era visto como um cientista louco. Nunca tendo dado muita atenção às suas finanças, Tesla morreu empobrecido aos 86 anos.
A unidade de SI que mede a densidade do fluxo magnético ou a indução magnética (geralmente conhecida como campo magnético "B"), o tesla, foi nomeada em sua honra (na Conférence Générale des Poids et Mesures, Paris, 1960), assim como o efeito Tesla da transmissão sem-fio de energia para aparelhos electrónicos com energia sem fio, que Tesla demonstrou numa escala menor (lâmpadas eléctricas) já em 1893 e aspirava usar para a transmissão intercontinental de níveis industriais de energia no seu projecto inacabado da Wardenclyffe Tower.
À parte os seus trabalhos em electromagnetismo e engenharia electromecânica, Tesla contribuiu em diferentes medidas para o estabelecimento da robótica, controle remoto, radar e ciência computacional, e para a expansão da balística, física nuclear,e física teórica. Em 1943 o Supremo Tribunal dos Estados Unidos acreditou-o como sendo o inventor do rádio.Muitos das suas realizações foram usadas, com alguma controvérsia, para apoiar várias pseudociências, teorias sobre OVNIs, e as primeiras formas de ocultismo New Age.N.Tesla.JPG

    O Pai Dos raios 


A Biografia Werner Karl Heisenberg

O Werner Karl Heisenberg  Nasceu na Würzburg (Alemanha) seu pai  se chamava August Heisemberg e sua mãe se chamava Anna Wecklein.   No momento em que Werner nasceu seu pai estava prestes a evoluir de um professor da escola de línguas clássicas para ser nomeado como professor na Universidade de Würzburg. Pai de Anna, Nikolaus Wecklein, foi o diretor do Ginásio Maximilians, em Munique e foi enquanto August Heisenberg era um professor estagiário na escola que ele conheceu Anna. Agosto e Anna se casaram em maio de 1899. Werner tinha um irmão Erwin, nascido em março de 1900, que foi, portanto, quase dois anos mais velho que o tema desta biografia.


Werner Karl Heisenberg (Würzburg, 5 de Dezembro de 1901 — Munique, 1 de Fevereiro de 1976) foi um físico teórico alemão que recebeu o Prêmio Nobel de Física em 1932 "pela criação da mecânica quântica, cujas aplicações levaram à descoberta, entre outras, das formas alotrópicas do hidrogênio".
Juntamente com Max Born e Pascual Jordan, Heisenberg estabeleceu as bases da formulação matricial da mecânica quântica em 1925. Em 1927, publicou o artigo Über den anschaulichen Inhalt der quantentheoretischen Kinematik und Mechanik, em que apresenta o Princípio da incerteza. Também fez importantes contribuições teóricas nos campos da hidrodinâmica de escoamentos turbulentos, no estudo do núcleo atômico, do ferromagnetismo, dos raios cósmicos e das partículas subatômicas. Teve ainda uma contribuição fundamental no planejamento do primeiro reator nuclear alemão em Karlsruhe e de um reator de pesquisa em Munique, em 1957. Muitas controvérsias envolvem o seu trabalho na pesquisa nuclear durante a Segunda Guerra Mundial.
Após a guerra, foi nomeado diretor do Instituto Kaiser Wilhelm de Física, que mais tarde passou a ser denominado Instituto Max Planck de Física. Ele dirigiu o instituto até sua transferência para Munique em 1958, quando foi ampliado e renomeado Instituto Max Planck de Física e Astrofísica. Heisenberg foi ainda presidente do Conselho de Pesquisa Alemão, presidente da Comissão de Física Atômica, presidente do Grupo de Física Nuclear de Trabalho, e presidente da Fundação Alexander von Humboldt.
Bundesarchiv Bild183-R57262, Werner Heisenberg.jpg










Mecânica Quântica


mecânica quântica é a teoria física que obtém sucesso no estudo dos sistemas físicos cujas dimensões são próximas ou abaixo da escala atômica, tais como moléculas, átomos, elétrons, prótons e de outras partículas subatômicas, muito embora também possa descrever fenômenos macroscópicos em diversos casos. A Mecânica Quântica é um ramo fundamental da física com vasta aplicação. A teoria quântica fornece descrições precisas para muitos fenômenos previamente inexplicados tais como a radiação de corpo negro e as órbitas estáveis do elétron. Apesar de na maioria dos casos a Mecânica Quântica ser relevante para descrever sistemas microscópicos, os seus efeitos específicos não são somente perceptíveis em tal escala. Por exemplo, a explicação de fenômenos macroscópicos como a super fluidez e a supercondutividade só é possível se considerarmos que o comportamento microscópico da matéria é quântico. A quantidade característica da teoria, que determina quando ela é necessária para a descrição de um fenômeno, é a chamada constante de Planck, que tem dimensão de momento angular ou, equivalentemente, de ação.
A mecânica quântica recebe esse nome por prever um fenômeno bastante conhecido dos físicos: a quantização. No caso dos estados ligados (por exemplo, um elétron orbitando em torno de um núcleo positivo) a Mecânica Quântica prevê que a energia (do elétron) deve ser quantizada. Este fenômeno é completamente alheio ao que prevê a teoria clássica.
Mecânica quântica
{\Delta x}\, {\Delta p} \ge \frac{\hbar}{2}

          Formulação matemática

O que é Calor ?


Calor é o termo associado à transferência de energia térmica de um sistema a outro - ou entre partes de um mesmo sistema - exclusivamente em virtude da diferença de temperaturas entre eles. Designa também a quantidade de energia térmica transferida em tal processo. Calor não é uma propriedade dos sistemas termodinâmicos, e por tal não é correto afirmar que um corpo possui mais calor que outro, e tão pouco é correto afirmar que um corpo "possui" calor. Os corpos (ou sistemas) possuem energia interna, essa composta por duas parcelas, a energia térmica e a energia potencial(energia química). Os conceitos de energia interna ou mesmo de energia térmica não devem jamais ser confundidos com o conceito de calor; que implica energia térmica em trânsito ou transferida devido à uma diferença de temperaturas.
O calor é uma das duas formas possíveis para se transferir energia de um sistema a outro; e expressa a quantidade de energia transferida através da fronteira comum aos sistemas. Se dá portanto sem a associação causal com eventuais variações nos volumes dos sistemas em interação. O calor descreve a parcela da energia transferida entre dois sistemas que não pode ser associada à execução de trabalho mecânico, este último correspondendo à segunda entre as duas formas possíveis de transferência de energia entre os dois sistemas - ou partes de um sistema - em consideração. O trabalho associa-se à energia transferida em virtude do movimento da fronteira comum aos sistemas - e não da energia transferida através dessas - e portando o trabalho encontra-se sempre associado a variações nos volumes dos sistemas em interação.
O calor é geralmente simbolizado em Física pela letra Q, e, por convenção, se um corpo recebe energia sob a forma de calor - o que leva, em ausência de trabalho, a um aumento de sua energia interna U - o calor Q é dito positivo; e se um corpo cede energia sob a forma de calor - o que leva, em ausência de trabalho, a uma redução de sua energia interna - o valor de Q é negativo.
Há em essência três formas de calor: calor por radiação, calor por convecção e calor por condução. Das três, a única que dá-se em ausência de meio material é a primeira.
Embora a caloria (cal) corresponda à unidade usualmente empregada, a unidade para a medida de calor no Sistema Internacional (SI) é o joule (J). Uma caloria corresponde a aproximadamente 4,18 joules. De uso não pouco comum é também a unidade imperial BTU - British Termal Unit, em português, unidade térmica britânica. O BTU equivale à aproximadamente 252,2 calorias.






O que é ciências ?


Em sentido amplo, ciência (do latim scientia, traduzido por "conhecimento") refere-se a qualquer conhecimento ou prática sistemáticos. Em sentido estrito, ciência refere-se ao sistema de adquirir conhecimento baseado no método científico bem como ao corpo organizado de conhecimento conseguido através de tais pesquisas.
Este artigo foca o sentido mais estrito da palavra. Embora as duas estejam fortemente interconectadas, a ciência tal como enfatizada neste artigo é muitas vezes referida como ciência experimental a fim de diferencia-la da ciência aplicada, que é a aplicação da pesquisa científica a necessidades humanas específicas.
A ciência é o esforço para descobrir e aumentar o conhecimento humano de como o Universo funciona. Refere-se tanto a(o):
  • Investigação ou estudo racionais do Universo, direcionados à descoberta da verdade e/ou realidade universais. Tal estudo ou investigação é metódico e compulsoriamente realizado em acordo com o método científico – um processo de avaliar o conhecimento empírico;
  • corpo organizado de conhecimentos adquiridos por tais estudos e pesquisas.
A ciência é o conhecimento ou um sistema de conhecimentos que abarca verdades gerais ou a operação de leis gerais especialmente obtidas e testadas através do método científico. Nestes termos ciência é algo bem distinto de cientista, podendo ser definida como o conjunto que encerra em si o corpo sistematizado e cronologicamente organizado de todas as teorias científicas (destaque normalmente é dado para os paradigmas válidos) bem como o método científico e todos os recursos necessários à elaboração das mesmas.
Da definição segue que um cientista é um elemento essencial à ciência, e como qualquer ser humano dotado de um cérebro imaginativo que implica sentimentos e emoções, o cientista certamente também tem suas crenças - convicções que vão além das verdades gerais - podendo esse até mesmo ser, não raramente ou obstante, um teísta ou religioso convicto. Ao definirem-se ciência e cientista é de relevância ressaltar por tal que a definição de ciência exige expressamente que o cientista saiba manter suas crenças longe de seus artigos científicos e das teorias científicas com as quais esteja a trabalhar; constituindo-se estes dois elementos - ciência e cientista - por definições certamente muito distintas, portanto.
Da correta compreensão é fato que a ciência não exclui os crentes, teístas e/ou religiosos do seu leque de cientistas; contudo é também fato que a ciência, graças aos pré-requisitos do método científico, exclui por completo, dela e de suas teorias científicas, as convicções não testáveis ou contraditas via fatos daqueles, sendo a ciência por parágrafo constitutivo explícito - em definição stricto sensu - expressamente cética e secular no que lhe cabe .

domingo, 28 de outubro de 2012

Brasil quer acelerar parceria espacial com a Ucrânia


A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (19) ao presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich, que o Brasil está empenhando em fortalecer a cooperação espacial entre os dois países para garantir que o primeiro foguete do projeto Cyclone-4 seja lançado em 2014.
O Brasil e a Ucrânia são sócios na empresa binacional Alcântara Cyclon Space (ACS), criada para operacionalizar a utilização do lançador de foguetes Cyclone-4 na Base de Alcântara, no Maranhão. Segundo Dilma, o Brasil está adotando todas as providências necessárias para acelerar e alavancar o projeto e garantir o lançamento do foguete em 2014. 
Durante a conversa, Yanukovich convidou a presidenta a visitar a Ucrânia em 2013. Dilma aceitou o convite e disse que levará uma “expressiva comitiva empresarial”, segundo informações da Secretaria de Imprensa da Presidência da República.
A data da visita ainda será acertada. Na ocasião, o Brasil e a Ucrânia deverão realizar a primeira reunião do Foro de Alto Nível Empresarial entre os dois países, criada em 2011, quando o líder ucraniano esteve no Brasil.
Ainda este ano, o Brasil vai sediar a sexta reunião da Comissão Mista Econômico-Comercial Brasil-Ucrânia.

    Revista "Science" elege as maiores descobertas científicas da década e do ano


    A primeira década do século 21 mudou completamente a forma de fazer ciência. Muito do que parecia ser impossível aconteceu, como o mapeamento completo do DNA de criaturas extintas há milhares de anos e a descoberta de centenas de planetas fora do Sistema Solar.
    A "Science", uma das mais importantes revistas da área, escolheu os destaques do período. Biotecnologia e genética dominam a lista.
    O mergulho no lado oculto do genoma é um deles. Nos anos 2000, os cientistas descobriram que os humanos têm muito menos genes do que se pensava. Além disso, o que durante muito tempo foi chamado de "lixo" no DNA mostrou ter funções importantes, ajudando na regulação de todo o genoma.
    As pesquisas com células-tronco também deram um salto. Os cientistas conseguiram "domá-las" e já produzem em laboratório qualquer tecido do corpo humano, viabilizando um dos mais promissores tratamentos para várias doenças.
    O desenvolvimento de métodos para analisar DNA de criaturas que viveram há milhões de anos permitiu saber com precisão inédita detalhes de sua aparência. Além de descobrir a cor de dinossauros ou mamutes, também se descortinou o passado dos seres humanos, os quais, agora se sabe, tiveram filhos com neandertais.
    A astronomia ocupa três posições na lista. Além de avanços na precisão das medições no espaço, a década também foi marcada pela confirmação da existência de água no subsolo de Marte. O registro de planetas fora do Sistema Solar bateu recordes. Em 2000, havia 26 confirmados. Hoje, são 505.
    O levantamento da "Science" incluiu ainda uma questão política: as pesquisas sobre as mudanças climáticas.
    Na opinião do historiador da ciência da USP Gildo Santos, a lista da "Science" é relevante, mas deixou de fora resultados importantes. "Noto a ausência da química e de outras ciências, como a geologia, a oceanografia e a matemática."
    Como maior destaque de 2010, a "Science" escolheu um invenção quase indecifrável: uma minúscula haste de metal, visível a olho nu, que obedece às regras da física quântica, antes só aplicáveis a objetos submicroscópicos, como átomos. Ela conseguiu vibrar rápido e devagar ao mesmo tempo, o que só é possível num cenário quântico.
    Biotecnologia e genética também dominam o levantamento anual, com destaque para novas técnicas para regredir células-tronco adultas ao estágio embrionário.
    *
    DESTAQUES DA DÉCADA
    A parte oculta do genoma
    O que se imaginava a respeito do DNA humano estava errado. Além de menos genes (são 21 mil, contra os 100 mil idealizados antes), boa parte do que se achava "lixo" desempenha funções importantes;
    Células-tronco
    Células com capacidade de reescrever seu próprio destino, as células-tronco foram uma das mais promissoras fronteiras para o tratamento de doenças. E, nesta década, os cientistas aprenderam melhor do que nunca como manejá-las e controlá-las;
    Microbioma
    Nos anos 2000, os humanos finalmente deram uma trégua às bactérias e aceitaram que muitos desses micro-organismos desenvolvem funções importantes no funcionamento e até na proteção do corpo humano;
    DNA pré-histórico
    Novas técnicas de análise permitiram avaliar o DNA de animais e plantas extintos dezenas de milhares ou milhões de anos atrás, com bastante precisão. Desse modo, descobriu-se a cor das penas de alguns dinossauros e até detalhes sobre cabelo e pele dos neandertais;
    Água em Marte
    Missões espaciais encontraram evidências muito fortes de que houve água líquida no planeta vermelho bilhões de anos atrás. Mais recentemente, pesquisadores comprovarama existência de gelo enterrado no solo e até em grandes blocos;
    L. Calcada/AFP
    Exoplaneta GJ 1214b orbita anã vermelha (estrela menor que o Sol) e completa uma volta a cada dia e meio terrestre
    Exoplaneta GJ 1214b orbita anã vermelha (estrela menor que o Sol) e completa uma volta a cada dia e meio terrestre
    Exoplanetas
    A quantidade de planetas conhecidos fora do Sistema Solar disparou: passou de 26, em 2000, para os atuais 505. E os registros não param de acontecer, devido a vários avanços tecnológicos na astronomia;
    Estudos do aquecimento global
    A década foi marcada pelo reconhecimento dos problemas climáticos e dos estudos sobre eles, que ganharam financiamento e repercussão mundiais;
    Inflamação
    Os processos inflamatórios se mostraram muito mais complexos do que se imaginava. Descobriu-se que câncer, diabetes e até Alzheimer são relacionados a respostas inflamatórias que podem, em muitos casos, levar à morte ou a sequelas graves;
    Mais precisão na cosmologia
    Vários experimentos mostraram melhor do que nunca o que está acontecendo no Universo. Algumas técnicas levarama resultados surpreendentes, como a comprovação de que o Cosmos é plano;
    Metamateriais
    Cientistas criaram uma junção de materiais que age com propriedades que não são normalmente encontradas na natureza. Eles trabalham direcionando a luz e outras ondas eletromagnéticas, conseguindo efeitos considerados impossíveis de forma natural.
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    DESTAQUES DO ANO
    O vencedor
    A pesquisa do ano, diz a "Science", foi a criação de uma pequena haste de metal, visível a olho nu, que se comporta segundo as regras malucas da física quântica, antes só aplicáveis a objetos de tamanho submicroscópico, como átomos;
    Os nove 'vices'
    - Genoma dos neandertais mostra cruzamento com humanos modernos;
    - Máquinas que decodificam DNA ficam cada vez mais velozes;
    - Nova técnica facilita transformação de células adultas em células embrionárias;

    Astrônomos descobrem motivo de misterioso clarão no espaço


    Astrônomos acreditam ter resolvido o mistério de uma das maiores explosões espaciais jamais registradas. Eles afirmam que a explosão em uma galáxia distante aconteceu depois que um buraco negro massivo devorou uma estrela. A energia liberada foi detectada primeiramente pelo satélite Swift no dia 28 de março e foi confirmada depois por telescópios. 

    Alguns cientistas acreditaram que o clarão era uma explosão de raios gama de uma estrela em colapso, porém a queima de um evento como este dura normalmente apenas poucas horas. Ao invés de desaparecer, a explosão cósmica continuou a queimar e a emitir radiações de alta energia por dois meses e meio. 

    Duas equipes concluíram que uma estrela do tamanho do Sol foi sugada por um buraco negro gigante do mesmo jeito que uma mosca não consegue escapar de um sapo. 

    Assim que o buraco negro abocanhou a estrela, um feixe de energia foi jorrado em direção a Terra e isto pode ter sido registrado pelos telescópios. O banquete estelar ocorreu em uma galáxia a 3,8 bilhões de anos luz. Um ano luz corresponde a cerca de 9,66 trilhões de quilômetros. 
    “Isto foi totalmente diferente de qualquer coisa vista”, disse Joshua Bloom, astrônomo da Universidade da Califórnia, em Berkeley, que liderou uma das equipes do estudo publicado no periódico científico Science. Bloom classificou o evento como algo extremamente raro. 

    "Isso acontece porque o buraco negro rasga a estrela, sua massa gira em espiral e este processo libera muitíssima energia", explicou o cientista.
    Cerca de 10% da massa dessa estrela se transformou em energia irradiada, como raios X e gama, que podiam ser vistos na Terra, uma vez que o feixe de luz apontava para a Via Láctea, segundo o estudo.
    Ao repassar o histórico de explosões na Constelação de Draco, onde foi observado o fenômeno, os cientistas determinaram que o acontecimento foi "excepcional", já que não encontraram indícios de outras emissões de raios X ou gama.
    Buracos negros são como roda moinhos, núcleos super densos das galáxias que consomem tudo por perto em pouco tempo. Como eles crescem permanece um mistério. Cientistas acreditam que a observação do clarão pode ajudar na melhor compreensão de como as galáxias se formam.
    O mais fascinante, segundo Bloom, é que o fenômeno começou em um buraco negro em repouso, que não estava atraindo matéria. "Isto poderia acontecer em nossa própria galáxia, onde há um buraco negro que vive em quietude e que fervilha ocasionalmente, quando absorve um pouco de gás", garantiu. No entanto, Bloom ressaltou que seria uma surpresa ver outro fenômeno similar no céu na próxima década.
    “Não é o tipo de coisa pela qual se deva perder o sono”, disse o pesquisador Andrew Levan da Universidade de Warwinck, na Inglaterra, e que A explosão é algo "nunca visto" até agora na longitude de onda dos raios gama, por isso o mais provável é que só aconteça "uma vez a cada 100 milhões de anos, em qualquer galáxia", calculou o cientista.

    O estudo estima que as emissões de raios gama, que começaram entre os dias 24 e 25 de março em uma galáxia não identificada a cerca de 3,8 milhões de anos luz, vão se dissipar ao longo do ano.
    "Acreditamos que o fenômeno foi detectado em seu momento de maior brilho, e se realmente for uma estrela destruída por um buraco negro, podemos dizer que nunca voltará a ocorrer nessa galáxia", concluiu Bloom.

    (Com informações da AP e da EFE)











    Ilustração mostra feixe luminoso liberado após buraco negro sugar estrela











     

    Cientistas descobrem os dois maiores buracos negros do Universo

    Um grupo de cientistas descobriu os dois maiores buracos negros conhecidos até o momento, com uma massa quase 10 bilhões de vezes superior à do Sol, informa um artigo publicado nesta segunda-feira pela periódico cientifíco Nature. 

    Esses buracos negros, localizados em duas enormes galáxias elípticas a cerca de 270 milhões de anos-luz da Terra, são muito maiores do que se previa por meio de deduções dos atributos das galáxias anfitriãs. 

    Segundo os especialistas, liderados por Chung-Pei Ma, da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, a descoberta sugere que os processos que influenciam no crescimento das galáxias grandes e seus buracos negros diferem dos que afetam as galáxias pequenas. 

    Os cientistas acreditam que todas as galáxias maciças com componente esferoidal abrigam em seus centros buracos negros gigantescos. As oscilações de luminosidade e brilho identificadas nos quasares do universo sugerem ainda que alguns deles teriam sido alimentados por buracos negros com massas 10 bilhões de vezes superiores à do Sol. 

    No entanto, o maior buraco negro conhecido até então, situado na gigantesca galáxia elíptica Messier 87, tinha uma massa de apenas 6,3 bilhões de massas solares. 

    Os buracos negros são difíceis de serem detectados porque sua poderosa gravidade os absorve por completo, incluindo a luz e outras radiações que poderiam revelar sua presença. 

    Os cientistas avaliaram os dados de duas galáxias vizinhas à Messier 87 - NGC 3842 e NGC 4889 - e concluíram que nelas havia buracos negros supermassivos. 

    Os cientistas usaram o telescópio Gemini do Havaí, adaptado com lentes especiais que permitem detectar o movimento irregular de estrelas que se movimentam perto dos buracos negros e que são absorvidas por eles. 

    Os pesquisadores constataram que a NGC 3842 abriga em seu centro um buraco negro com uma massa equivalente a 9,7 milhões de massas solares, enquanto, na NGC 4889, há outro com uma massa igual ou superior. 

    Esses buracos negros teriam um horizonte de fatos, a região na qual nada, nem sequer a luz, pode escapar de sua atração, cerca de sete vezes maior do que todo o sistema solar. 

    Segundo os especialistas, o enorme tamanho dos buracos se deve à sua habilidade para devorar não só planetas e estrelas, mas também pequenas galáxias, um processo que teria sido produzido ao longo de milhões de anos.

    Cientistas vão recriar buracos negros em laboratório


    Um grupo de cientistas da Universidade de Heriot-Waat de Edimburgo, na Escócia, vai recriar buracos negros em um laboratório como parte de um projeto para investigar como a matéria e a energia interagem.
    O estudo de três milhões de euros (cerca de R$ 8 milhões), que está sendo financiado pelo Conselho Europeu de Investigação (ERC), utilizará um impulso a laser com uma potência de trilhões de watts (10 mil vezes a energia de uma usina nuclear) para recriar as condições formadas ao redor de um buraco negro, explicaram os especialistas em comunicado.
    Nestas regiões espaciais, existe uma concentração de massa muito elevada que cria uma campo gravitacional ao seu redor que nem a luz pode escapar e onde as leis físicas gerais não se completam.
    "O que estamos criando é a mesma estrutura tempo-espaço que caracteriza os buracos negros. Porém, estamos fazendo com um impulso a laser, por isso que não temos a massa que se associa a esses fenômenos", explicou Daniele Faccio, que lidera a pesquisa. 

    Com este estudo, Faccio pretende descobrir como a luz interage com a matéria que se movimenta também à velocidade da luz.
    O investimento do ERC também servirá para financiar outra pesquisa sobre física quântica na mesma universidade, que analisará como um como um fóton e um elétron se comportam entre si em um chip de informática.

    Cientistas comemoram descoberta de possível Bóson de Higgs


    Físicos afirmam que pesquisadores do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (Cern, na sigla em inglês) observaram uma nova partícula subatômica com características semelhantes ao Bóson de Higgs marca a história da Física e promete ser o início de novas descobertas sobre a origem do universo.
    A partícula comprovaria o modelo teórico que explica por que algumas partículas têm massa e outras não, uma etapa importante para entender a origem do Universo.
    "Estamos agora entrando na era da medição de Higgs e isto é só o começo,” disse Fabiola Gianotti, porta-voz da equipe ATLAS, um dos dois grupos do Cern que buscam o bóson, durante a apresentação dos resultados hoje em Genebra, na Suíça.

    Entenda: Perguntas e respostas sobre o Bóson de Higgs  
    Pesquisadores que madrugaram para acompanhar a apresentação do Cern em um evento na Unesp (Universidade Estadual Paulista) na capital paulista afirmaram que esta seria a maior descoberta na física de partículas dos últimos 45 anos, desde que o modelo foi teorizado.
    Sergio Novaes, que em 1982 publicou um trabalho sobre como seria possível descobrir o Bóson de Higgs, estava emocionado. "Eu não tenho muita dúvida de que em termo de física de partícula é o evento mais importante dos últimos anos e espero que seja só o começo de novas descobertas", disse o brasileiro, líder do SPRACE, projeto da Unesp que armazena e analisa dados do CMS no Brasil, que está em uma conferência na Austrália pelo Cern. O CMS é o outro grupo do Cern que analisa os dados do acelerador de partículas do Cern, o Grande Colisor de Hádrons (na sigla em inglês, LHC).
      
    "Também me admirou o anúncio do Cern, pois esperava que ele fosse ser mais cauteloso ao invés de seguir a tendência do Atlas e do CMS,” disse. Novaes afirma que com medições tão convincentes dos dois grupos, não há mais como recuar sobre a existência da nova partícula.
    AFP
    Ilustração mostra colisão de prótons medida pelo CMS na busca do bóson de Higgs










    Comprovação de teorias 
    Inicialmente, na teoria da física das partículas não existia o conceito de massa, porém se observava em laboratório que as partículas como os elétrons e prótons de um átomo tinham massa. Era, portanto, importante que se tivesse uma teoria que explicasse a geração de massas, como o mecanismo de Higgs.
    Desde o começo da formulação desta teoria, na década de 1960, novas partículas foram descobertas, como os quark. A única partícula que faltava fechar este círculo de descobertas era o Bóson de Higgs.
    "Agora temos evidências de que existe de um Bóson de Higgs. Ela é bem coerente com a teoria, porém, para que se possa dizer que isto é realmente o Higgs será necessário analisar todos os canais de decaimento e medir todos eles. Estas probabilidades deverão ser explicadas por cálculos a partir do Modelo Padrão. Então este não é o fim do caso. É um trabalho que ainda vai levar mais alguns anos" disse Hélio Takai, físico do Brookhaven National Laboratory, nos Estrados Unidos.
    O pesquisador afirma que se a nova partícula for realmente o Bóson de Higgs, como parece ser, a descoberta vai permitir a exploração de outras teorias e prever a existência de outras partículas.
    O LHC vai funcionar até o fim de 2012 com oito TeV de energia usada para produzir as colisões de prótons. Em 2013, ele ficará paralisado para manutenção e aumento de sua potência e voltará a funcionar em 2014 com 14 TeV. Isto aumentará a precisão das análises.
    Pedro Mercadante, um dos integrantes do Sprace (Centro de Análise de São Paulo, grupo experimental da Unesp que integra o CMS), explica que o modelo padrão apresentado por Higgs não explica uma série de questões, como a gravidade por exemplo, mas prevê a existência do Bóson de Higgs até altas quantidades de energia, como o Big Bang, por exemplo. 

    "Este modelo não consegue explicar tudo. Ele não inclui uma série de questões como a gravidade, por exemplo. Por isso acreditamos, que os estudos do Cern podem criar novos modelos", disse. “A sensação do anúncio é de que estamos apenas no começo, pois ninguém garante que o modelo padrão proposto por Higgs seja verdadeiro, embora ele seja o mais bem sucedido em explicar a geração de massa”.


    Um pulsar que viaja pelo espaço com uma estrela companheira, completando a órbita mais rápida já vista para esse tipo de sistema, foi detectado por uma equipe de astrônomos, que publicou estudo na revista “Science” desta quinta-feira (25).
    Um pulsar é uma estrela de nêutrons, um objeto compacto e muito denso, muitas vezes com grande rotação, formado durante a explosão de uma estrela.
    O pulsar deste estudo, que gira 390 vezes por segundo em torno de seu próprio eixo, se localiza na constelação do Centauro e tem uma estrela companheira que gira ao seu redor. A dupla faz uma órbita em torno de seu centro de massa comum em apenas 93 minutos. A velocidade do pulsar chega a 13 mil quilômetros por hora, e a da parceira é ainda maior: 2,8 milhões de quilômetros por hora.
    Segundo os cientistas, liderados por Holger Pletsch, do Instituto Max Planck de Física Gravitacional, na Alemanha, esse é o mais curto período orbital conhecido de todos os pulsares que habitam sistemas binários – em que dois corpos giram em volta de um centro comum, ligados gravitacionalmente.
    Esse astro de nêutrons, chamado PSR J1311-3430, é o que restou da explosão de estrelas massivas. Ele ainda concentra muita massa, apesar de ser bastante compacto. De acordo com a equipe, a descoberta pode ajudar a entender a origem e a evolução desses tipos raros de pulsares, que têm centenas de rotações por segundo e incorporam matéria de suas estrelas companheiras.
    O novo pulsar foi apelidado de “viúva negra”, pois está “sugando” o astro que orbita – este já identificado anteriormente por telescópios ópticos. O nome, segundo os astrônomos, é uma alusão à espécie de aranha em que a fêmea mata o macho após a cópula. Isso porque, no futuro, a PSR J1311-3430 pode acabar evaporando por inteiro a parceira – que é feita basicamente de gás hélio – e ficar sozinha. Cada vez mais, as duas estão se aproximando, e atualmente ficam a 1,4 vez a distância da Terra em relação à Lua.
    Algumas estrelas de nêutrons giram em torno de seu próprio eixo e emitem ao espaço feixes de raios gama semelhantes a um farol. Esse sinal radioativo também revela muito sobre a companheira, que no atual caso é pequena e extremamente densa – com pelo menos oito vezes a massa de Júpiter e apenas 60% do raio do planeta. Em relação ao Sol, a densidade do astro que acompanha a PSR J1311-3430 é cerca 30 vezes maior.
    Desde 2008, o lançamento do telescópio espacial de raios gama Fermi, da Nasa, tem colaborado para que os astrônomos detectem um grande número de pulsares – esse novo foi encontrado graças à técnica, após uma análise de dados obtidos ao longo de quatro anos. O primeiro pulsar rápido foi descoberto há 30 anos, por outros métodos.
    Os cientistas planejam agora novas observações em frequências mais altas de radiação para determinar com precisão a distância entre esse pulsar e a Terra, por exemplo.


    Fonte :
    http://www.horizontems.com.br