quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Quem inventou a camisinha?

Durante muito tempo, homens e mulheres tem procurado por métodos contraceptivos, muitos foram testados e poucos foram aprovados, alguns eram até mesmo dolorosos e ineficazes, mas, com a tentativa de evitar uma gravidez indesejada ou doenças sexualmente transmissíveis a humanidade criou fórmulas estranhas como: gengibre e suco de fumo ou até mesmo excrementos de crocodilo.

O nascimento da camisinha também não foi muito diferente dos acima citados. Na Ásia usava-se um envoltório de papel de seda embebecido em óleo. No Egito Antigo, eles já usavam os ancestrais da camisinha, não como anticoncepcional, mas como proteção contra picadas de insetos. Elas eram feitas de tecido e com outros materiais porosos pouco eficazes para os fins anticoncepcionais.

Durante a Idade Média, por causa das doenças venéreas na Europa se fazia necessário a invenção de um método mais eficaz e, em 1954, Gabrielle Fallopio, anatomista e cirurgião, criou um forro de linho embebido de ervas e do tamanho do pênis, mais adiante, os primeiros preservativos começaram a ser embebidos em soluções químicas (espermicidas) e depois secados.

Mas foi no século XVII que a camisinha ganhou um toque a mais. O Dr. Quondam, preocupado com o número de filhos ilegítimos do rei Carlos II da Inglaterra (1630-1685), criou um protetor a partir de tripas de animais, mas o ajuste da extremidade aberta era feito com um laço, o que, claramente não era cômodo, mas o dispositivo fez tanto sucesso que há quem diga que o nome inglês, Condom, seria uma homenagem ao médico.

Até 1839, a camisinha tripa seguiu sendo usada, até que, Charles Goodyear descobriu o processo de vulcanização da borracha, fazendo-a flexível a temperatura ambiente. No entanto, além de ser cara por serem grossos, essa camisinha precisava ser lavada para a reutilização, as camisinhas como conhecemos hoje, começaram a surgir em 1880 e foram evoluíram a medida que novos materiais foram desenvolvidos, adicionando novas formas e melhorando a confiabilidade, durabilidade e higiênica.

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