sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Para pesquisadores, é possível conhecer todas as espécies vivas até 2220

Aranha-do-mar, do gênero Pseudopallene, recentemente identificada na Austrália: quantidade de espécies na natureza é estimada em 5 milhões (C. Taylor & C. Arango/Divulgação)
Aranha-do-mar, do gênero Pseudopallene, recentemente identificada na Austrália: quantidade de espécies na natureza é estimada em 5 milhões

Um dos maiores temores dos conservacionistas é imaginar que muitas espécies da fauna serão extintas antes mesmo que a humanidade chegue a conhecê-las. Não é um medo infundado: mudanças climáticas, caça ilegal, aumento da população mundial e interferência do homem nos ecossistemas foram responsáveis pelo desaparecimento de diversos animais, como o golfinho-baiji, o tigre-de-Java, o pica-pau-bico-de-marfim e espécies de tartarugas-gigantes. A situação, porém, pode não ser tão grave como se pensa. De acordo com um estudo publicado na edição de hoje da revista Science, nos próximos anos é mais provável que novas espécies sejam descobertas do que extintas.

Os pesquisadores das universidades de Oxford, Griffith e Auckland lembram que, na última década, 17,5 mil novas espécies foram descritas, com um pico de 18 mil em 2006. Ao contrário do que se imagina, os pesquisadores afirmam que, nesse ritmo, será possível catalogar quase todas por volta de 2220. Para chegar à data, eles fizeram um cálculo, utilizando a taxa de descoberta e o número estimado de espécies existentes na Terra, cerca de 5 milhões.

Nenhum comentário:

Postar um comentário