O quarto planeta do sistema solar tem o nome do deus romano da guerra, Marte, devido a sua cor de sangue-ferrugem. Do ponto de vista dos exploradores, o nome lhe cai bem devido ao fato de que o planeta luta contra todos os avanços científicos. A maioria das naves destinadas a estudar o planeta vermelho (mais de quarenta) fracassou. Algumas se perderam no espaço e outras, acabaram se destroçando no solo do planeta. Porém, mesmo com tantas dificuldades nossa curiosidade sobre tal planeta nunca cessou. Nos dias de hoje, ainda é possível ouvir cientistas falando sobre o planeta e até mesmo sobre o fato da possibilidade de ter havido vida em sua superfície.
Essa é uma possibilidade que sempre acompanha as discussões em torno deste planeta. Muitos cientistas o consideram o lugar mais provável em nosso sistema solar que possa um dia ter existido vida extraterrestre. Será que um dia o gigante vermelho teve ou tem vida em sua superfície? Essa , com certeza é a resposta que muitos procuram.
Hoje e na maior parte de sua história, Marte é um planeta frio, seco e desolado, contudo, estudos e observações apontam que um dia ele foi quente, úmido e parecido com a Terra, isso, estimam os cientistas há uns quatro bilhões de anos atrás, no inicio de sua vida. Para criar vida, é necessário existir água e, por incrível que pareça existem sinais que indicam que já existiu o líquido precioso para a existência da vida, como: argila e sulfatos que só podem existir com a presença de água.
Características geológicas indicam que grandes mananciais fluíam do planeta, isso pode ser comprovado em suas calotas polares, onde um grande número de água se mantém afastado e também, gigantes geleiras subterrâneas recentemente descobertas.
Outro mistério sobre o planeta é: o que houve para chegar ao estágio que conhecemos hoje? Vamos ver. Marte era quente, possuía água, isso a apenas 500 milhões a um bilhão de anos atrás. Como a vida fora completamente dizimada em tão pouco tempo?
Isso é algo que os cientistas estão procurando responder. Atualmente, investem em aparelhos exploradores mais modernos e capazes de suportar os desafios do planeta vermelho. Com tais avanços, pretendem responder as perguntas e também descobrir por que o planeta mudou tanto em um período tão curto. A NASA vai enviar para Marte no próximo verão uma de suas naves para poder analisar as rochas do hemisfério norte e, enviar imagens para nosso planeta para estudos. Além disso, a Agencia Espacial Européia esta preparando uma nave para ser lançada no ano de 2018.
Marte possui algumas particularidades bem interessantes, por exemplo, possui dois hemisférios completamente diferentes de norte a sul. As planícies mais jovens com poucas crateras ficam ao norte, enquanto as montanhas mais antigas e cheias de crateras caracterizam o hemisfério sul. Sem mencionar no tamanho desproporcional entre eles, o hemisfério norte é em média cinco quilômetros menor que o sul. Como? Cientistas apostam que a “dicotomia hemisférica” foi causada por um impacto de proporções homéricas há quatro bilhões de anos atrás, se tal teoria estiver correta isso significaria que 40% do norte de Marte é na verdade uma cratera de impacto. E, se isso for comprovado, dá ao planeta outro superlativo geológico: a maior cratera de impacto do sistema solar.
Marte também possui duas luas irregulares e pequenas em forma de batata que são conhecidas como: Fobos e Deimos, no entanto, levando em consideração suas formas, cores e composição aparente, as luas se parecem mais com asteróides presos pela gravidade impetuosa do planeta, contudo, por ter suas órbitas sobre o equador de Marte desafia essa especulação. È completamente improvável que dois asteróides capturados tivessem uma trajetória subseqüente para se resolver em tal arranjo orbital, enfim, como as duas luas chegaram ao planeta... Isso também é um de seus grandes mistérios.a
Fonte :
http://www.curiosidades10.com/sobrenatural/misterios_de_marte.html
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